MAPA DE SUGESTÕES DE ATIVIDADES
I SEMESTRE/2012
4 ANOS
Coordenadora
Pedagógica: Alcina Lúcia Simões
Coordenação da Educação Infantil: Juliana
Ferraz Telles
PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A SEREM DESENVOLVIDAS:
v
Estimular a socialização.
v
Estimular a atenção.
v
Estimular o conhecimento das partes do corpo e
a consciência do seu lugar no espaço.
v
Aprender a se relacionar com pessoas e
respeitar a opinião delas.
v
Explorar sequência lógica dos fatos, iniciando
com dois e três fatos simples.
v
Organização e cuidado com os materiais de uso
pessoal assim como os do espaço físico da sala.
v
Estimular a imaginação
v
Estimular a criatividade.
v
Desenvolver a coordenação motora ampla.
v
Estimular o raciocínio lógico através de
questionamentos.
v
Estimular a socialização.
v
Desenvolver a linguagem oral enriquecendo o
vocabulário.
v
Estimular o respeito e cuidados como os objetos
produzidos individualmente e em grupo.
v
Levar a identificação de pontos de referências
para situar-se e deslocar-se no espaço.
v
Reconhecer e valorizar os números, de 0 a 9 ligados a conjuntos com
suas respectivas quantidades.
v
Desenvolver a capacidade de “adivinhar” o que
vai acontecer ou aconteceu.
(Decodificação de índices).
v
Desenvolver a capacidade de reconhecer símbolos
gráficos.
PSICOMOTRICIDADE
EXPRESSIVIDADE
v Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas
em suas brincadeiras.
v Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo
conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança.
v Percepção das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e
integridade do próprio corpo.
EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO
v Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir,
descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc. para ampliar
gradativamente o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.
v Valorização de suas conquistas corporais.
v Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para
aperfeiçoamento de suas habilidades manuais.
ESQUEMA CORPORAL
v
Relação de contato com os diferentes elementos
do seu corpo e do ambiente, com os outros.
v
Reconhecimento das diferentes partes do corpo.
v
Seguimento, com segurança, de linhas no chão.
v
Promover exercícios de mobilização e
estimulação das diferentes partes do corpo através de sensações (peso, textura,
etc.).
v Todos os jogos de imitação, sem regras.
v
Situações que favoreçam o equilíbrio.
v Respiração através da emissão de sons.
v Capacidade da criança não só de controlar, mas também de confrontar e
coordenar suas ações. Neste momento a ação representa, então, a realização de
uma intenção.
v Interiorização das sensações cenestésicas, chegando ao relaxamento.
v
Demonstração do controle do equilíbrio estático
e dinâmico, assim como, o controle da expiração nasal.
CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO
v
Promover exercícios de mobilização e
estimulação das diferentes partes do corpo através de sensações (peso, textura,
etc.).
v
Todos os jogos de imitação, sem regras.
v
Situações que favoreçam o equilíbrio.
v
Respiração através da emissão de sons.
v
Deslocamento e colocação consciente no espaço.
v
Orientação em relação à outra pessoa.
v
Reconhecimento das posições relativas dos
objetos no espaço; identificando a posição de objetos e pessoas entre si.
v
Percepção da terceira dimensão no espaço.
v
Diferenciação de direita e esquerda.
v
Adaptação do esforço à distância.
RELAÇÕES TEMPORAIS
v Identificação do tempo com a duração da ação vivida, reconhecendo e
reproduzindo os contrastes de velocidade em experiências vivenciadas (lento /
rápido).
v Capacidade de reconhecer e seguir um ritmo.
v Reprodução de ritmos, batendo com as mãos o ritmo da marcha ou da
corrida.
PREPARAÇÃO AO GRAFISMO E À LEITURA
v Execução de movimentos com independência dos braços em relação ao
tronco.
v
Execução de movimentos com independência dos
braços em relação um ao outro.
v
Execução de movimentos corretos da esquerda
para a direita.
v
Execução de movimentos demonstrando domínio da
coordenação visual – motora.
v
Representação de séries e estruturas.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
v Estimulação de atividades que promovam o controle dos mais diversos deslocamentos.
v Brincar de estátua – descrever a estátua.
v Quebra cabeça da figura humana.
v Rolar o companheiro no chão e rolar-se sozinha.
v Arrastar-se como cobra.
v Pular como sapo.
v Andar feito elefante (as duas patas da direita depois as duas da
esquerda).
v Andar em todas as direções – depressa / devagar, com passos grandes de
(gigante) / e pequenos de (anão), nas pontas dos pés.
v Seguimento, com segurança, de linhas no chão. (retas, paralelas, que
vão se afinando).
v Jogos com ordens para trabalhar a orientação espacial (as ordens devem
ser dadas: ora individualmente, ora coletivamente, para que as crianças se
acostumem a seguir ordens também coletivamente).
Ex. de ordens:
v Passar embaixo das pernas de João, passar ao lado de Pedro, passar
entre João e Pedro, etc.
v Pedir à criança para que se dirija a locais pré-combinados (uma palma
correr para a árvore, duas palmas para o portão, três palmas para a parede,
etc.) até 3 ordens.
v Passar entre a mesa e a cadeira.
v Colocar a bola entre João e Sônia.
v Fazer círculos no chão e pedir para as crianças pularem no círculo;
depois fazer círculos e cruzadinhas (o x o x...) e pedir para as crianças
pularem só nos círculos ou só nas cruzadinhas. Acrescente agora mais um
elemento, por exemplo - o quadrado (o x
□...) e pedir para pularem em uma sequência que deverá ser escrita no
chão, ex. □ o x x o etc.
v Andar pela sala ou pelo pátio todo depois dividido ao meio, depois em
quatro. As crianças devem andar duas a duas ou três a três.
v Corrida de argolas – A ideia é realizar uma corrida usando os bambolês,
que serão girados em pé, como se fossem pneus. Para isso, marque duas linhas no
chão uma de partida e outra de chegada. Com as mãos, o aluno mantém o bambolê
em pé e também o empurra. Vence aquele que chegar primeiro ao fim do percurso.
v Pedir às crianças que tente andar de uma parede a outra dando passos
grandes, dando passos pequenos de costas, dando muitos passos, poucos passos,
etc.
v Pedir às crianças, que de olhos fechados, que apontem as coisas
existentes na sala, ex: porta, janela, etc.
v Brincadeiras onde as crianças deverão dizer tudo que está: na frente,
atrás, perto, longe, do lado direito, do lado esquerdo, etc.
v Realizar exercícios com bolas pequenas. Pedir que jogue a bola por
baixo, por cima, entre dois objetos etc. (com as duas mãos ou com uma mão de
cada vez).
v Determinar a mão dominante realizando exercícios de apanhar objetos,
lançar bolas, recolher papeis, grafar.
v Reconhecer que o corpo tem dois lados exatamente iguais. A pro
apresenta um dos lados de um boneco desenhado em cartolina e dobra o outro. As
crianças são estimuladas, pouco a pouco, a descobrir as partes do corpo do
boneco que se encontram do lado encoberto. No final a pró desdobra o desenho e
apresenta a figura completa.
v Andar em todas as direções – depressa / devagar, com passos grandes de
(gigante) / e pequenos de (anão), nas pontas dos pés.
v Jogos de encaixe, de empilhar, quebra-cabeça construção em geral (pode
usar material pedagógico e também tubos, canos, caixas de vários tamanhos e
formas etc.).
v Colagens com formas pequenas (papeizinhos cortados em formas
geométricas pela pro ou bolinhas de papel feitas por eles). A criança deve
colar com o cuidado de não colocar nunca figuras iguais lado a lado, ou
bolinhas das mesmas cores juntas.
v Recorte com os dedos de figuras de revista escolhidas pelas crianças
v Trilha mágica – Construa uma trilha com alguns obstáculos, como
almofadas, caixas de papelão, bambolês, etc. As crianças devem andar por este
trajeto, imaginando estarem passando sobre uma ponte.
v Colagem orientada quanto à posição do que vai ser colado. Ex: colar o
círculo dentro do quadrado, ou em cima ou embaixo, etc.
v Treinar o uso da tesoura de forma correta. Cortar franjas.
v Atividades correlacionadas com música.
v Estimulação de atividades que promovam o controle dos mais diversos
deslocamentos.
v Domínio dos movimentos gestuais do corpo:
o
Abaixar e levantar a cabeça.
o
Virar a cabeça para o lado da porta, da janela,
incliná-la para frente, para trás.
o
Mover-se para frente e para trás fingindo puxar
um peso.
o
Jogo das Caretas – na frente de um espelho, fazer caretas, experimentando várias
expressões. Depois a pró pode propor o desenho de uma delas. Os trabalhos podem
ser usados na confecção de um painel.
o
Fazer expressões de acordo com a situação descrita
em uma “estória” (contada pela pro): caras tristes, caras assustadas, caras
alegres caras de surpresa etc.
o
Imitar animais.
o
Imitar profissionais trabalhando (jardineiro,
pedreiro, agricultor etc.), a mãe ou o pai trabalhando, etc.
o
Brincar de teatro de sombras com as mãos.
v Atividades que as leve a reconhecerem que elas próprias são elementos
no espaço, identificando sua posição (fora, dentro, perto, longe, em cima,
embaixo, ao lado) em relação a outros objetos, deslocando-se e colocando-se no
espaço.
v Jogos de encaixe, de empilhar, quebra-cabeça construção em geral (pode
usar material pedagógico e também tubos, canos, caixas de vários tamanhos e
formas etc.).
v Alinhavo em pranchas ou cartões feitos de pedaço de cartolina, papelão,
cartões telefônico etc. perfurados com perfurador de papel.
v Desenho livre com lápis de cera, lápis de cor, giz, vela, etc.
v Colagem orientada quanto à posição do que vai ser colado. Ex: colar o
círculo dentro do quadrado, ou em cima ou embaixo, etc.
v Atividades correlacionadas com música.
v Movimentos com as mãos e os dedos:
o
Bater palmas à vontade variando a intensidade:
devagar depressa, levemente, com força etc.
o
Passar a mão sobre objetos para sentir a
textura.
o
Traçar o contorno da mão sobre uma folha de
papel.
o
Esfregar as mãos à vontade: devagar, depressa.
o
Abrir e fechar fortemente as mãos, obedecendo
ao ritmo de instrumentos de percussão, canto ou batida de palmas.
o
Espalmar as mãos abrindo e fechando os dedos,
rapidamente.
o
Amassar e desamassar papel.
o
Amassar uma bolinha de papel.
o
Entrelaçar os dedos e abrir as mãos.
o
Abrir e fechar os dedos à vontade, esticando o
mais possível.
o
Manusear areia. Fazê-la escorrer entre os
dedos, juntando-a em montes, enchendo forminhas.
v
Estimulação de atividades que promovam o
controle dos mais diversos: deslocamentos.
o
Equilibrar-se na ponta dos pés.
o
Equilibrar-se com os braços erguidos e os olhos
fechados.
o
Flexionar as pernas, os braços e o tronco.
o
Balançar partes do corpo: só uma das pernas, só
os braços, só a cabeça.
o
Brincar de boneco de chumbo: uma criança mantem
o corpo bem duro enquanto outra tenta fazê-la mover-se.
o
Brincar de boneco de borracha: uma criança
deixa seu corpo bem mole enquanto outra a manipula.
ORIENTAÇÃO
ESPACIAL
Orientação espacial é a capacidade de orientar-se no espaço em relação
a um ponto de referência. Através da orientação espacial é possível situar
objetos à esquerda, à direita, longe, perto, atrás, à frente, em cima, embaixo.
Depois de tomar consciência de si mesma e de seu corpo, a criança deve,
simultaneamente com as atividades de coordenação visomotora, executar
atividades de orientação espacial, que lhe permitirão situar-se no espaço e
orientar-se através de pontos tomados como referência. A criança deve perceber
sua posição em relação àquilo que a cerca.
Serão exploradas atividades de orientação espacial em relação à
posição, localização e direção dos corpos no espaço, e atividades de memória
espacial.
Posição
Objetivo: Estabelecer relações espaciais identificando e discriminando
posições de objetos e pessoas.
Estratégias
• Colocar quatro objetos iguais sobre uma mesa. Três devem estar na
mesma posição e um em posição diferente. Perguntar aos alunos - Qual é o objeto
que está em posição diferente dos demais? Colocar, por exemplo: quatro copos em
cima da mesa, três em pé e um com a boca para baixo; quatro cadeiras iguais
juntas, três em pé e uma deitada.
• Levar à aula conjuntos de quatro objetos iguais. Fornecer quatro
objetos iguais a um aluno c pedir-lhe para colocar três deles numa mesma
posição e o outro em posição diferente. Todos devem participar.
• Colocar um objeto qualquer em determinada posição. Solicitar a um
aluno que coloque outro objeto igual na mesma posição do primeiro. Todos devem
participar.
• Colocar os alunos em semicírculo, ficar em certa posição e pedir que
façam o mesmo. Explorar diversas posições:
Com o pé (com os braços cruzados, com os braços esticados para cima
etc.), deitado (de bruços, de costas para o chão etc.), de cócoras, agachado,
sentado ele. Não se esquecer de nomear as posições.
• Pedir
a quatro alunos que venham à frente:
a) Três
alunos ficam de costas para os e colegas e um de frente. Perguntar:
- Quem
está em posição diferente?
b) Três
alunos ficam de cócoras e um em pé. Perguntar:
- Quem
está em posição diferente?
c) Três
alunos ficam com os braços abaixados e um com os braços cruzados. Perguntar:
- Quem
está em posição diferente'!
d) Três
alunos ficam com os braços para cima e um com os braços para trás. Perguntar:
- Quem
está em posição diferente?
e) Um
aluno fica em pé, um sentado, um deitado e outro de cócoras. Perguntar:
_ Quem
não está em pé, não está de cócoras e não está sentado?
•
Desenvolver o autocontrole e a imobilidade dos alunos, solicitando que fiquem
em determinada posição durante algum tempo sem rir. .
• Colocar sobre uma mesa, pares de figuras de pessoas em diversas
posições. Solicitar aos alunos que, um a um. Juntem as figuras de pessoas que
estão na mesma posição, mostrando-as aos colegas.
Estratégias
• Aproveitar objetos existentes na sala de aula para reproduzir
posições. Por exemplo: colocar um livro em determinada posição. Solicitar a um
aluno que coloque outro livro na mesma posição. Variar os objetos. Todos os
alunos devem participar.
• Colocar uma figura no mural. Pedir a um aluno que escolha uma figura
igual sobre a mesa e coloque-a no papel metro na mesma posição e ao lado da
outra.
• Colocar quatro cadernos em cima de uma mesa: três em pé e um deitado.
Perguntar: "Qual é o caderno que está em posição diferente dos
demais?"
• Colocar quatro pratos iguais sobre uma mesa: três com a boca virada
para cima um deles com a boca virada para baixo. Perguntar: "Qual é o
prato que está em posição diferente dos demais?",
• Colocar quatro cadeiras iguais na frente da sala: três delas em pé e
uma deitada. Perguntar: "Qual é a cadeira que está em posição diferente
das demais'!”.
• Pedir
aos alunos que fiquem em determinadas posições, obedecendo a ordens dadas em
código. Ao apresentar o código aos alunos, eles devem ficar na posição
correspondente.
a)
Sugestão 1: código através de palavras.
palavra
gato = de cócoras;
palavra
leão = deitados;
palavra
macaco = sentados;
palavra
urso = em pé.
"Toda vez que eu disser as palavras gato,
leão, macaco e urso, vocês devem ficar na posição indicada."
Para as sugestões a seguir, formular ordens
diretas aos alunos semelhantes a essa.
b)
Sugestão 2: código através de figuras.
O = em
pé, com as mãos abaixadas;
Ô em pé,
com as mãos levantadas para o alto; sentados; ajoelhados.
c)
Sugestão '3: código através de sons (palmas e batidas com os pés).
1 palma
= em pé, de braços cruzados;
2 palmas
em pé, com as mãos na cabeça;
3 palmas
= em pé, com as mãos na cintura;
4 palmas
= deitados .
•
Solicitar a quatro alunos que fiquem um ao lado do outro. Pedir que combinem,
entre si, de modo que três deles fiquem na 'mesma posição e o outro fique em
posição diferente dos demais.
•
Brincar de macaco Simão.
"Eu
sou o macaco Simão, tudo sei e tudo faço e vocês são macaquinhos e têm que
obedecer a minhas ordens e fazer o que eu faço."
O macaco
Simão (professor) fica em diversas posições e os macaquinhos (alunos) o imitam.
O macaco
Simão executa vários movimentos e os macaquinhos o imitam.
Variar a
atividade, fazendo agora com que um dos alunos seja o macaco Simão e o
professor e colegas sejam os macaquinhos.
As
atividades podem ser executadas somente com ordens verbais.
Localização
Objetivos: Estabelecer relações espaciais identificando a localização
de elementos em relação a um ou mais referências interpretar os termos
dentro/fora; embaixo/em cima; na frente/atrás/entre/primeiro/último; mais
alto/mais baixo: abaixo/acima; perto/longe; superfície/fundo; para frente/para
trás; esquerda/ direita.
Estratégias - dentro/fora
•
Desenhar no pátio um círculo no interior de um triângulo c um quadrado
envolvendo os dois. Solicitar, por exemplo: "Pedro, fique no interior do
círculo"; "José, fique no interior do triângulo, mas no exterior do
círculo";
"Sueli,
fique no interior do quadrado, mas no exterior do triângulo".
•
Desenhar no pátio quadrados nas cores vermelha, azul e amarela. Promover, por
exemplo, as seguintes atividades:
"Marta,
vá para dentro do quadrado azul"; "Marcelo e Lúcia, vão para dentro
do quadrado vermelho"; "Jonas, Fábio e Elisa, vão para dentro do
quadrado amarelo"; "Gustavo, diga o nome de quem ficou fora dos
quadrados".
Mudar
a posição e promover atividades semelhantes às anteriores até que todos tenham
participado.
• Perguntar aos alunos: "O que as pessoas usam para seu conforto
que existe fora de casa? Cite alguns exemplos";
"O que as pessoas usam para seu conforto que existe dentro de
casa? Cite alguns exemplos".
• Pedir aos alunos para nomear alguns objetos que estão:
a)
dentro de sua boba escolar;
b)
dentro da sala de aula;
c) fora
da sala de aula.
• Levar à sala de aula uma caixa c diversos brinquedos. Deixá-los fora
da caixa. Pedir a um aluno que coloque um deles dentro da caixa e nomeie os que
ficaram fora. Todos devem participar.
• Organizar uma roda. Alguns alunos ficam dentro e outros fora. Pedir a
um deles que diga o nome dos que estão dentro e dos que estão fora da roda.
Mudar as posições na roda; repetir a atividade com outros alunos.
• Pedir aos alunos que digam o nome de objetos encontrados em uma
cozinha, dentro da geladeira.
• Promover estas atividades para desenvolver a noção de dentro. Dizer,
por exemplo: - Elias, coloque o lápis no bolso; Mário coloque a caixa no
armário; Fabiana coloque a borracha na gaveta; Alex ponha os pedaços de giz na
caixa de giz; Renata coloque o livro em sua bolsa; Jair coloque o papel no
cesto de lixo...
• "Promover atividades na sala de aula ou no pátio para que os
alunos desenvolvam os conceitos embaixo em cima.”.
Dizer por exemplo: - Miriam vá para baixo da mesa grande; Flávia vá
para cima da cadeira azul; Paulo coloque o apagador em cima do armário; Ana
coloque um livro embaixo da cadeira.
•Colocar alguns objetos em cima e embaixo de uma mesa. Perguntar:
"Que objetos estão em cima da mesa?"; "Que objetos estão embaixo
da mesa?” na frente/ atrás/ entre/primeiro/último.
• Colocar cinco crianças em fila, na 'seguinte sequência, por exemplo:
Maria, Sueli, Rodolfo, Mário c Marcelo. Perguntar aos demais alunos: "Quem
está em primeiro lugar”; "Quem está em último lugar?"; "Quem
está entre Sueli e Mário?": "Quem está na frente de Marcelo'?";
"Quem está atrás de Maria'!"
• Pedir que seis crianças venham à frente da sala. Por exemplo: Marcos,
Paulo, Claudia, Luzia, Júlia, Pedro. Solicitar que fiquem uma ao lado da outra
e de mãos dadas. Perguntar aos demais alunos: "Quem está entre Cláudia e
Júlia?"; "Quem está entre Paulo e Pedro?"; "Quem está entre
Marcos e Cláudia'?" etc.
• Colocar no papel madeira várias figuras de animais, uma ao lado da
outra. Por exemplo: pato, gato, cachorro, pássaro, elefante. Perguntar:
"Que animal está entre o pato e o cachorro?"; "Que animal está
entre o cachorro e o elefante?"
• Colocar os alunos em fila, a três metros um do outro. Fornecer uma
bola de pano ou de borracha ao primeiro da fila e pedir que jogue a bola para o
colega que está atrás, e assim sucessivamente (a bola; não pode cair no chão).
Quando a última criança receber a bola, deve sair correndo e entregá-la
para a primeira criança da fila, e o jogo recomeça.
• Propor estas atividades: andar de cócoras para frente, andar para
trás, levantar os braços bem para cima, pôr as mãos a cima da cabeça.
• Promover a brincadeira "Marcha soldado": as crianças, em
fila, marcham cantando a cantiga. Perguntar: -
Quem está na frente de todos? Quem está atrás de todos?
• Colocar sobre uma mesa um caderno, um livro e um apagador, separados
um do outro. Solicitar a um aluno que coloque uma borracha entre o livro e o
caderno. Pedir a outro aluno que coloque um lápis entre o apagador e o livro.
Promover atividades semelhantes com outros alunos, utilizando uma quantidade
maior de objetos.
• Colocar cinco crianças em fila e solicitar que mudem de posição,
dizendo: entre uma e outra, atrás, entre. Explicar que a pessoa parada na
frente de todos em uma fila está em primeiro lugar e a pessoa parada atrás de
todos está em último por cima/por baixo.
• Esticar uma corda a uma altura de aproximadamente trinta centímetros
e pedir às crianças que passem primeiro por baixo e depois por cima dela.
• Levar as crianças a um parquinho. Promover atividades de passar por
cima e por baixo de objetos.
• Fazer uma roda com crianças em pé. Pedir a uma delas que passe uma
bola por cima da cabeça para o colega de trás: este a passa para o seguinte e
assim sucessivamente. Solicitar às mais alto/mais baixo
• Apresentar cenas para fixar os conceitos mais alto e mais baixo.
Perguntar, por exemplo: - Qual é o pássaro que está voando mais baixo? Qual é o
pássaro que está voando mais alio? Qual é o avião que está voando mais alto?
Qual é o avião que está voando mais baixo?
• Colocar objetos na sala de aula em pontos mais altos e mais baixos (o
apagado r sobre uma mesa, a tesoura sobre um armário). Perguntar por exemplo: -
O que está mais no alto, o apagador ou a tesoura?
• Fornecer um copo plástico e um caderno a um aluno e pedir que coloque
o copo num ponto mais alto do que o caderno.
• Colocar três crianças em alturas diferentes de uma escada. Perguntar:
- Quem está mais no alto? Quem está mais em baixo?
• Reforçar a ideia de mais alto/mais baixo promovendo salto em altura
com uma corda. Esticar uma corda nas alturas de 10 em, 20 em e 30 em e pedir às
crianças que saltem por cima da corda. Verificar se elas percebem que a altura
aumentou ou abaixou.
• Distribuir bolas às crianças para que joguem o mais alto que puderem.
• Colocar duas crianças em alturas diferentes. Por exemplo, uma sobre
uma cadeira e outra sobre uma mesa. Perguntar: Quem está no lugar mais alto?
Quem está no lugar mais alto? para cima/para baixo.
• Promover atividade de coordenação metera aplicando os conceitos para
cima e para baixo. Dizer: por exemplo:
_ Olhem para cima. Olhem para baixo. Joguem uma bola para cima. Joguem
uma bola para baixo, abaixo/acima.
• Pedir a um aluno que venha à frente da sala e fique em pé. Perguntar:
"O que você enxerga acima de sua cabeça?"; "O que você enxerga
abaixo de sua cabeça'!". Fazer o mesmo tipo de atividade com outros
alunos, usando diferentes situações (no pátio, na rua etc.).
• Colocar um fio de lã horizontalmente no mural e figuras diversas
sobre uma mesa. Solicitar a um aluno, por exemplo: "Retire da mesa a
figura de um elefante e coloque-a acima do fio de lã"; Continuar a
atividade até que todos tenham participado.
• Solicitar aos alunos que digam o nome de partes do corpo que ficam
acima do umbigo e partes do corpo que ficam abaixo do umbigo perto/longe.
• Colocar vários objetos no chão ao redor de uma cadeira e perguntar: -
Qual é o objeto que está mais perto da cadeira? Qual é o objeto que está mais
longe da cadeira? Explicar que perto é o contrário de longe.
• Colocar um aluno perto da lousa e outro longe. Perguntar: - Quem está
mais perto da lousa? Quem está mais longe da lousa'?
• Fornecer uma bola de pano a um aluno. Solicitar que a jogue (de
determinado ponto) o mais longe possível. Fazer o mesmo com outro aluno.
Verificar se eles perceberam que as distâncias alcançadas foram diferentes: mais
perto e mais longe do arremessador. Fazer o mesmo tipo de atividade, até que
todos tenham lançado a bola.
• Colocar um objeto qualquer a uma distância de cerca de dez metros de
uma linha traçada no chão. Propor às crianças que, tendo a linha como limite
jogue a bola de pano em direção ao objeto. A criança que jogar a bola mais
perto do objeto ganha o jogo. Verificar se os alunos identificaram que as bolas
ficaram em distâncias diferentes do objeto. Promover a atividade em grupos de
três alunos, até que todos tenham lançado a bola de pano.
• Colocar um aluno em pé como referencia (Ana, por exemplo). Solicitar
a dois alunos que fiquem em distâncias diferentes, cru relação à menina.
Perguntar aos demais alunos: "Quem está mais perto de Ana?";
"Quem está mais longe de Ana?"
• Solicitar a um aluno (Otávio, por exemplo) que fique de pé em algum
lugar da sala de aula ou do pátio, Pedir a outro aluno que coloque dois
objetos, um mais perto e outro mais longe de Otávio na superfície/no fundo.
• Levar os alunos ao pátio da escola. Encher um balde de água e colocar
no meio deles para que observem. Jogar dentro do balde um prego, uma chave, um
barquinho de papel, uma bolinha de isopor etc. e perguntar: - Que objetos estão
na superfície da água? Que objetos estão no fundo'?'
• Mostrar uma gravura com cena de mar em recorte, onde aparecem o
barco, pessoa nadando, peixes, algas, navio naufragado. Perguntar: "O que
aparece na superfície?"; "O que aparece no fundo'?"; "O que
aparece entre a superfície c o fundo?".
• Colocar sobre uma mesa um recipiente de vidro com água, colocar uma
chave, um barquinho de papel e uma bolinha de isopor. Perguntar: "Que
objetos estão na superfície?"; "Que objetos estão no fundo?".
• Formar grupos de três crianças e solicitar a cada um deles que suba e
desça escadas em um ritmo cadenciado.
• Propor às crianças que subam e desçam de uma cadeira várias vezes.
• Pedir às crianças que saiam da sala de aula e entrem em seguida.
Explicar que entrar é o contrário de sair: a esquerda/ direita/ na
frente/atrás.
• Pedir a um aluno que venha à frente da sala (Marcos, por exemplo).
Colocar vários objetos sobre uma mesa (lápis, caneta, caderno, borracha).
Solicitar a outros alunos: "Cláudio, coloque três objetos à esquerda de
Marcos"; "Amélia, coloque dois objetos à direita de Marcos".
• Fornecer a um aluno, sentado no chão, um apagador, um livro, um lápis
e uma bola. Propor: "Coloque a bola atrás de você"; "Coloque o
apagador na sua frente"; "Coloque o lápis à sua esquerda";
"Coloque o livro à sua direita". Os colegas verificam se o aluno
acertou. Continuar a atividade com as outras crianças.
• Marcar um minuto no relógio e pedir a alguns alunos que observem a
posição de objetos e pessoas que estão na sala durante esse tempo. Solicitar,
por exemplo: "Sílvia, feche os olhos e diga o nome de dois objetos que
estão à sua direita"; "Milton, feche os olhos e diga o nome de dois
colegas que estão à sua esquerda".
• Levar duas carteiras à frente da sala e colocar vários objetos (não
repetidos) sobre elas. Pedir a um aluno (Rita, por exemplo) que fique entre as
duas carteiras, de frente para os colegas. 'Perguntar: "Quais os objetos
que estão, na carteira, ao lado esquerdo de Rita?"; "Quais os objetos
que estão, na carteira, ao lado direito de Rita?"
• Colocar um aluno (André, por exemplo) na frente da sala ou no pátio.
Dispor alunos sentados atrás, na frente e dos lados de André. Solicitar:
"Levantem-se os alunos que estão atrás de André"; "Levantem o
braço direito os alunos que estão à direita de André": "Deitem-se os
alunos que estão na frente de André"; "Fiquem de mãos dadas e em pé
os alunos que estão à esquerda de André"; "Levantem os braços os
alunos que estão ao lado de André".
·
Propor atividades para que os alunos
identifiquem partes dos seus corpos: "Ponham um lápis atrás da orelha
esquerda"; "Levantem um lápis com a mão esquerda"; "Cocem o
braço direito com os dedos da mão esquerda";
"Levantem a perna esquerda"; "Ponham um dedo da mão
esquerda no ouvido esquerdo"; "Ponham um dedo da mão direita no
ouvido esquerdo"; "Pisquem somente o olho direito"; "Fechem
o olho esquerdo".
• Orientar as crianças a se moverem individualmente para a direita e
para a esquerda. Pedir-lhes que fiquem de costas, de frente e de lado para a
classe. Enfatizar o lado direito e esquerdo de cada um. Solicitar a um aluno
que venha à frente e fique de costas para a classe. Escolher outro aluno e
instrui-lo para que coloque determinado objeto na mão direita ou esquerda do
colega.
•
Chamar um aluno à frente e deixá-lo de costas para os colegas. Colocar objetos
na frente, atrás e ao lado dele. Perguntar:
- Que
objetos estão na frente de João?
- Que
objetos estão atrás de João?
- Que
objetos estão do lado esquerdo de João?
- Que
objetos estão do lado direito de João?
• Chamar
um aluno à frente e deixá-lo de costas para os colegas. Solicitar:
- Maria,
fique atrás de Carlos.
- André,
fique à esquerda de Carlos.
- Ana,
fique na frente de Carlos.
-
Teresa, fique à direita de Carlos.
•
Formular frases e pedir aos alunos que olhem na direção mencionada. Dizer, por
exemplo:
- Estou vendo dois pássaros voando acima da minha cabeça (os alunos
devem olhar para o alto).
- Estou
ouvindo um apito à minha esquerda.
- Estou
sentindo uma coceira no joelho.
- Estou
ouvindo passos atrás de mim.
- Estou
vendo uma barata à minha direita.
•
Solicitar aos alunos que tirem o calçado do pé esquerdo e o levantem acima da
cabeça. Verificar se acertaram.
•
Solicitar a um aluno que desloque um objeto para várias posições. Dizer, por
exemplo:
-
Nádia, coloque o carrinho à sua frente. Coloque agora o carrinho atrás de você.
Coloque o carrinho à sua direita. Coloque o carrinho à sua esquerda.
•
Solicitar aos alunos:
- Ponham
a mão direita no olho esquerdo.
- Ponham
a canela atrás da orelha esquerda.
- Ponham
um dedo da mão esquerda no ouvido direito.
-
Levantem a perna esquerda e o braço direito ao mesmo tempo.
- Ponham um dedo da mão direita no ouvido
direito.
- Cocem o ombro direito com os dedos da mão
direita.
- Cocem a perna esquerda com o pé direito.
- Pisquem o olho esquerdo.
ORGANIZAÇÃO
ESPACIAL
2.1. Movimentos gerais
a) Rolar
- O rolar ajuda a desenvolver as seguintes habilidades:
Controlar:
Corpo
como um todo;
Coordenar movimentos - a criança aprende a coordenar e a controlar as
partes: superior e inferior do corpo, ao mesmo tempo em que usa os lados do
corpo; posicionar seu corpo no espaço; adaptar-se às condições de espaço que o
meio lhe oferece; - realizar movimentos em sequência.
·
Peça à criança que deite de costas com as mãos
estendidas acima da cabeça e os pés juntos. Depois, que role lentamente para um
lado e para outro. Agora, peça-lhe que role, gramado abaixo (em declive) o mais
longe que puder.
·
Peça-lhe que deite sobre a borda do um cobertor
ou de uma esteira e vá devagar se enrolando nela com sua cabeça para fora;
depois, desenrolar-se.
·
A criança pode colocar um bambolê no chão,
deitar e, com as mãos no aro, rolar em circulo, à volta dele; primeiro, no
sentido dos ponteiros do relógio depois no sentido contrário.
·
A criança rola enquanto segura um objeto entre
os pés.
·
Marque uma trilha com três obstáculos: até o
primeiro obstáculo, a criança rola do lado direito; do primeiro ao segundo,
rola do lado esquerdo; do segundo ao terceiro vira cambalhotas.
b) Engatinhar
Peça-o
que engatinhe sobre uma linha traçada no chão até atingir um alvo.
Ela pode
engatinhar por baixo de cadeiras em cima de bancos através de caixas de
papelão, "túneis" etc. (Algumas crianças formam o túnel e as outras
engatinham embaixo delas, sem tocá-las).
·
A criança segura uma pequena bola em uma colher
entro os dentes e engatinha para um alvo sem deixar a bola cair.
·
Marque um ritmo que a criança deve obedecer
enquanto engatinha.
c) Andar
·
Para andar a criança tem de equilibrar-se,
coordenar movimentos, controlar o corpo como um todo, ter o sentido de direção,
e adaptar-se às condições de espaço que o meio lhe oferece.
·
Andar descalço: na lama, água, areia, pedras
etc. e descrever as sensações envolvidas. O professor deve chamar a atenção
para o ritmo do movimento de seus pés em contato com o chão durante o
deslocamento.
·
Andar em frente subindo e descendo degraus.
·
Andar de Indo: para a direita, um passo de cada
vez; depois, cruzar o pé esquerdo por cima do pó direito. Repetir, movendo- se
para a esquerda.
·
O Marcar uma trilha com círculos vermelhos e
azuis. A criança deverá pisar os vermelhos com o pé direito e os azuis com o pé
esquerdo.
·
Andar
sobre uma linha: em oito, em círculo, em espiral etc., tocando o calcanhar de
um pé com a ponta de outro pé.
·
Subir e descer por tábua disposta como gangorra,
equilibrando-se e segurando um bastão;
·
Andar na
ponta dos pés ao longo de urna tábua apoiada em dois caixotes, segurando fitas,
com os braços estendidos e agitando as fitas para cima e para baixo.
·
Andar em volta da sala, com os braços
estendidos, equilibrando apagadores ou saquinhos de areia nas costas das mãos.
·
Equilibrar livros sobre a cabeça, caminhando
ao ritmo de músicas.
·
Andar e equilibrar balões nas palmas da mão.
d) Correr
A capacidade do correr requer força muscular, coordenação e resistência.
Quando corre, a criança coordena movimentos, controla seu corpo como um todo,
equilibra-se, e tem de adaptar-se às condições de espaço que o meio lhe
oferece.
·
Conte deum até cinquenta, peça à criança para
correr no mesmo lugar.
·
Peça-lhe
também que corra de um lado para o outro ao longo de uma fileira de bancos.
·
Prepare um labirinto ou uma pista de obstáculos
para uma corrida.
·
Amarre a perna esquerda de um aluno com a perna
direita do outro. Faça-os correr em uma pista.
·
A criança
corre como um cavalo no galope; enquanto corre, bate alternadamente o peito com
a mão esquerda e a coxa com a mão direita.
·
Peça-lhe que corra batendo bola.
e) Pular
·
Brincar de amarelinha. Este brinquedo permite
explorar a noção de Interior, exterior, linhas de fronteira -. Pelas regras do
jogo, a criança só pode pular quando a pedra cair no interior da amarelinha.
·
Usar um colchão de ar pala: a criança saltar
para a frente e para trás, sem cair.
·
Pular corda.
·
Corrida de sacos.
·
Saltar sobre uma caixa e pular cor da 5 vezes.
·
Saltar sobre outra caixa;
·
Correr;
·
Saltar sobre uma cadeira deitada no chão;
·
Saltar sobre uma terceira caixa;
·
Pular corda 5 vezes. _
As atividades acima ajudam a desenvolver as seguintes habilidades como
controlar o corpo como um todo;
f) equilibrar-se;
Sentido da direção:
•
coordenar movimento para realizar ações;
•
adaptar-se às condições de espaço que o meio lhe oferece.
g) Dançar
Dançando a criança aprende a usufruir a liberdade de movimentos e dê
uma resposta emocional à música e ao ritmo.
·
A criança deve se movimentar livremente ao som
de músicas.
·
Cantigas
Infantis devem ser utilizadas para estimular respostas de movimento à música.
Ex.: "BICHARIA" em Saltimbancos - versão de Chico Buarque de Holanda;
RODA PIÃO; SAMBA-Lelê: etc.
2.2. Movimentos discriminativos
a) Localização
A
habilidade de localizar partes do corpo é necessária para o desenvolvimento de
um adequado conceito de corpo.
Tudo que o Mestre mandar, faremos todos:
Sacudir
a cabeça;
Colocar
as mãos sobre os pés;
Pegar na
orelha direita com a mão esquerda;
Tocar os
joelhos com os cotovelos etc.
Formule questões como:
- O que
é mais comprido: o braço ou o pescoço?
- O que
fica mais embaixo: os pés ou os joelhos?
- O que
fica mais acima: o nariz ou a boca?
- Quem
tem olhos azuis?
b) Abstração do corpo
·
Brinque com a criança a localização das partes
do corpo na boneca.
·
Quebra-cabeças- a criança reúne rapidamente
as peças, representando um menino ou uma menina.
·
Utilize
fotografias de pessoas para a criança recortar em partes e depois reuni-las
novamente.
·
As crianças constroem juntas, numa folha de
papel bem grande ou no quadro de giz, a figura de um homem, começando pela
cabeça.
·
Estas atividades ajudam a criança a ter plena
consciência das outras crianças e dos adultos, interagindo adequadamente com
eles, ao mesmo tempo em que adquirem consciência de si mesma.
c) Lateralidade
·
A criança que apresenta urna lateralidade não
definida encontrará dificuldades na aprendizagem.
·
A Lateralidade é um dos fundamentos para que se
aprenda a direcionalidade de letras, números e palavras.
·
Qualquer atividade que exija o uso do corpo
ajuda a definir sua lateralidade.
d) Dominância manual
As atividades para dominância manual propiciam o domínio de movimentos,
eles serão necessários à manipulação do lápis. Para conseguir o uso adequado do
lápis, a criança deverá ter experiências que envolvam movimentos com a mão, os
dedos e o uso de instrumentos variados como esponjas, pincéis, giz e lápis. .
·
Não se deve modificar a preferência manual da
criança, mas propiciar condições de trabalho de acordo com a preferência.
·
A criança segura com força e depois de leve uma
bola, uma esponja.
·
Ela pode
recortar papel, papelão, teci do e fazer montagens utilizando o material.
·
Usar a
mão dominante para identificar objetos de olhos vendados.
·
Apagar o
quadro.
·
Dar
corda em brinquedos mecânicos.
·
Prender pregadores de roupa numa corda.
·
Atarraxar e desatarraxar tampas de garrafas.
·
Chutar bolas de futebol com o pé dominante.
·
Pular
sobre o pé dominante.
·
Empurrar um bloco de madeira ao longo de um
percurso marcado a giz ou com uma fita, em direção a um alvo.
4) Dominância do olho
• Mirar alvo através de tubos de papelão.
• Seguir um alvo móvel com o olho dominante enquanto o outro permanece
vedado.
·
Brincar com dardos, flechas de tiro ao alvo,
mirando com o olho dominante,
d) Independência segmentária
Nas atividades abaixo, a criança faz movimentos com relativa
independência de esforço de outras partes do corpo.
·
Dramatizando histórias de bonecos ou de
crianças num lugar encantado, a criança pode movimentar as partes do corpo
independentemente uma das outras: cabeça, braços, pernas, pés, mãos, braço e pé
direito, braço e perna esquerdos, mão e pé direito etc.
·
Independência ombro-braço
·
Levantar os braços e deixá-los cair.
·
Rodar os
braços na frente do corpo.
·
Moinho
de vento (movimentos contrários ao dos ponteiros do relógio).
Obs.: Conservar pernas e troncos parados.
•
Independência antebraço-braço
•
Enrolar carretéis ou novelos de lã.
Independência
antebraço-mão
• Fazer
a rotação do pulso com o braço colado ao corpo
•
Independência mão-dedos
•
"Cama-de-gato"
·
Apanhar bolas de gude espalhadas sobre a mesa
com o polegar e o Indicador, com o polegar e o médio ou o polegar e o anelar e
guardá-las na mesma mão. A seguir, os objetos são repostos um a um sobre a
mesa, com os mesmos dois dados.
·
Dramatizar histórias em que os dedos são
personagens (fantoches de dedos).
·
Dobrar papel usando o Indicador e o polegar.
2.3. Percepção das posições no espaço
A criança é o ponto de referência..
• Ela joga a bola para frente, para a direita, para a esquerda. Dá meia
volta e faz o mesmo, constatando que a direção mudou.
• Ela percebe os objetos que estão atrás, na frente, em cima e embaixo
dela, à esquerda e à direita.
2.4. As relações espaciais
A
criança situa um objeto em relação a outro objeto.
a)
Relação de vizinhança
A
relação de vizinhança manifesta-se quando os elementos são percebidos no mesmo
campo, próximos uns dos outros.
•
Peça ele que se sente na cadeira que está mais perto da mesa do professor.
•
Faça perguntas que favoreçam a Identificação das crianças uma em relação às
outras.
-
Quem está sentado à sua frente? - E atrás de você?
-
Você está sentado à frente de quem? - Quem está a sua direita?
-
E a sua esquerda?
•
Peça-lhe que coloque o livro em cima da mesa; ponha o papel dentro do cesto.
Obs.:
A criança deve colocar objetos dentro, fora, perto, longe, à direita, à
esquerda, em cima, embaixo de alguma coisa.
Ela localiza objetos: perto da Janela, dentro da gaveta do armário,
fora da sala de aula.
b) Relação de separação.
A criança percebe que objetos, embora vizinhos, estão dissociados,
ocupam posições distintas no espaço, não se superpõem.
• Com giz branco e colorido ou corda de cores diversas, constroem-se
dois círculos onde as crianças são dispostas espontaneamente, e, em seguida,
solicitadas para algumas atividades:
-
Circulo branco: colocar as mãos na cabeça;
-
Circulo vermelho: bater os pés no chão;
- Circulo
vermelho: fazer caretas;
- Circulo branco: imitar estátuas.
c) A noção de ordem
·
Ordem linear
·
Os objetos não se repetem na ordenação.
·
A
criança "reproduz uma sequência apresentada num modelo": ofereça-lhe
contas de cores diferentes para que ela as coloque num arame fino, obedecendo a
mesma ordem das cores no modelo.
·
A criança é orientada para acrescentar outras
contas, alterando o modelo. Ex.:
·
Após a conta vermelha, colocar mais uma
vermelha; após a azul, colocar mais duas azuis.
Quem deve sugerir os critérios de alteração é a própria criança.
·
Ordem Inversa.
·
A criança é solicitada a reproduzir a ordem do
modelo Inicial, mas começando de trás para frente.
·
A relação de ordem pode ser desenvolvida em
outras atividades como:
O Ordenar objetos da esquerda para a direita, observando um atributo:
cor, tamanho, espessura forma.
d) A retenção do envolvimento ou, fechamento.
·
A relação de envolvimento ou fechamento implica
nas noções de interioridade.
•
Tracem no chão, linhas curvas, fechadas. Peça
às crianças que se coloquem dentro da linha.
•
Pergunte a uma delas se ela está no interior ou
no exterior da linha. Faça o mesmo com outras crianças. Repita a atividade de
com esquemas mais complexos, pedindo às crianças que se movimentem dentro ou
fora das linhas.
e) A noção de continuo
·
A criança reconhece e representa pontos
especificas e sua continuidade no espaço.
·
Peça-lhes que percorram caminhos contínuos
traçados com giz de cor, no chão da sala.
2.5. As representações gráficas
• A criança poderá representar graficamente a posição de seus quatro
vizinhos na sala de aula, considerando as noções de "à esquerda",
"à direita';' "à frente", "atrás".
• A criança, após vivenciar o seu movimento no espaço, pode fazer a
representação gráfica do seu trajeto. Ela risca, por exemplo, no próprio chão,
o seu percurso, e em seguida faz o mesmo em folha de papel. Ela se desloca para
frente e traça o percurso realizado no chão com giz vermelho; desloca-se para
trás e faz um traçado branco, Desloca-se para a esquerda e para a direita e
traça no chão o percurso em cores diferentes. .
• A criança desenha algo dentro de um circulo, de um quadrado etc.
traçado no quadro de giz, depois no chão e em seguida numa folha de papel. Isto
facilita a passagem do plano vertical para o horizontal. t: uma atividade que
favorece às crianças que têm dificuldade de copiar do quadro.
ORGANIZAÇÃO
TEMPORAL
TEMPO
"O tempo, dividido em hora e minutos; em passado, presente e
futuro, é um conceito muito abstrato" Para a criança, o tempo é o espaço
vivido, quer dizer, a duração de uma ação.
Brincando com seu corpo e, dessa
forma, multiplicando as sensações, que ela toma consciência do desenrolar das
experiências numa determinada duração. Para adquirir o conceito de tempo, é
importante que a criança seja levada a viver diferentes ritmos, Pois o ritmo,
através da regularidade de suas sucessão, é uma maneira concreta de vivenciar o
tempo" Não é o caso de ensinar o ritmo à criança: este ela já o tem
naturalmente. Não se na sua respiração e na sua batida cardíaca, que são os
ritmos 11sl016g1 cos, mas também nos seus movimentos" De fato, mesmo antes
de completar um ano, ela segura os objetos, agitando-os com gestos alternados e
regulares. “Da mesma forma emite sons de maneira ritmada: a-um; a-um; a-um;
a-um”
Podemos apenas favorecer sua capacidade natural de criar ritmos e de
adaptar-se a outros ritmos propostos. “Para isso, a professora pode chamar a
atenção da criança para a diferença do contato ritmado de seus pés no chão,
durante um deslocamento normal e durante uma marcha”. “Se ela puder fazer esta
experiência num chão molhado, a sensação será muito mais rica”.
Cada criança tem seu próprio ritmo. Por isso, 'a professora deverá
começar por marcar o ritmo do cada uma, com o auxilio de algum estímulo sonoro,
para só depois levar a criança a seguir um ritmo por ela proposto.
Os ritmos estão presentes, por isso, podem ser evidenciados no
desenrolar das mais variadas situações como o movimento, a emissão de sons, as
sequências etc. Podem, portanto, ser explorados por uma reprodução sonora,
gráfica, utilizando cores, luz e sombra.
Atividades propostas:
3.1. Para Incentivar o andar livre da criança e no seu próprio ritmo
evitando os obstáculos, a professora poder propor que ela se desloque. “A
professora marcará o percurso” Durante o percurso, a professora marca com
palmas o ritmo.
• Espalhe cadeiras na sala. A criança se movimenta e a um sinal
qualquer deve parar à direita, a esquerda, à frente, atrás de uma cadeira.
·
O professor conta uma história e a criança
dramatiza. A cada ação narrada, a criança deve inibir um movimento e Iniciar
outro.
Ex.: Os coelhinhos saltavam ...
saltavam de alegria... De repente, ficaram quietinhos sem se mexer, com medo do
lobo que estava por perto. Ouviram um barulhinho na mata ... sairam correndo
amedrontados. Corriam com passos grandes e largos para fugir do lobo. Corriam
... paravam .. corriam ..paravam ...
Cansados, passaram a caminhar com passos lentos. Devagarinho" -,
se abaixaram e entraram na toca. Deitaram-se no chão a, bem relaxados, ficaram
ali por algum tempo.
3.2 Inibições de movimentos discriminativos
A criança sacode a cabeça a
Interrompe o movimento a um sinal pré-estabelecido.
• Ela
pula sobre um pé a Interrompa o movimento a um sinal qualquer.
• Roda
os braços na frente do corpo ao som de música e para quando a música for
interrompida. .
•
Peça-lhe que produza um som vocal prolongado e o interrompa ao perceber um
sinal visual ou auditivo.
•
Peça-lhe que trace uma linha ou zigue-zague ao ritmo de música e pare
repentinamente o movimento quando a música for interrompida.
ORIENTAÇÃO
TEMPORAL
Orientação temporal é a capacidade de situar cronologicamente os fatos.
Objetivo: Estabelecer relações temporais de fatos. Reconhecer que
existe passado, presente e futuro.
Estratégias
• Levar as crianças ao pátio e fazê-las caminhar distâncias curtas e
longas. Explicar que para percorrer distâncias mais longas levamos mais tempo.
• Treinar a memorização de versinhos e cantigas populares.
• Em dia de sol levar os alunos ao pátio e perguntar: - O que vocês enxergam
no céu durante o dia? O que vocês enxergam no céu à noite? O que vocês fazem
antes do almoço? E depois do almoço? Promover conversação dirigida sobre o que
eles fazem durante o dia e o que fazem à noite.
• Verificar nos alunos a capacidade de memorização de palavras. Falar
três 'palavras, por exemplo, abacaxi, maçã, laranja. Pedir a um aluno que
repita as palavras. Aumentar o número de palavras para quatro se o aluno se
sair bem na atividade.
• Colocar três objetos sobre uma mesa e perguntar a um aluno: - Que
objeto coloquei primeiro sobre a mesa? Que objeto coloquei por último?
• Falar três palavras, por exemplo, papai, mamãe, gato. Perguntar: -
Que palavra falei primeiro? Que palavra falei por último? . . .
• Estabelecer uma distância a ser percorrida, no pátio do colégio.
Colocar dois alunos no ponto de partida. Pedir a um deles que percorra o
caminho andando e ao outro que o percorra correndo. Perguntar: - Quem demorou
mais para chegar: o aluno que andou ou o que correu?
• Utilizar as palavras ontem, hoje e amanhã para desenvolver a
IIOÇ<10 de tempo. Perguntar:
- O que
você fez ontem de manhã?
- O que
você fez hoje logo ao levantar da cama?
- O que
você irá fazer hoje à noite?
- O que
você irá fazer amanhã à tarde?
• Solicitar aos alunos que tragam de casa fotos suas com diferentes
idades para mostrar aos colegas. Pedir que coloquem as fotos em ordem crescente
de idade.
•
Verificar se os alunos têm noção de antes e depois. Perguntar:
- O que
você calça antes: os sapatos ou as meias?
- O que
você come antes: um bife ou a sobremesa?
- O que
você faz depois: come a banana ou descasca a banana?
•
Perguntar aos alunos o que demora mais tempo:
- Tomar
banho ou escovar os dentes?
-
Pentear os cabelos ou almoçar?
- Dormir
a noite toda ou tirar uma soneca?
- A
duração do recreio ou a duração da aula'?
- Ir a
pé até o outro lado da cidade ou ir de carro'!
- Ir de
avião de uma cidade a outra ou ir de automóvel?
-
Caminhar ou correr para atravessar o pátio do colégio'?
• Colocar no mural a figura de dois animais (por exemplo: tartaruga c
coelho; formiga c pintinho; galinha e cachorro). Solicitar aos alunos que os
identifiquem. Perguntar, por exemplo: "Qual é o mais rápido":
"Qual é o mais lento?"; "Se a tartaruga e o coelho correrem de
uma árvore até um lago para beber água, quem chegará primeiro'! Por quê?"
Fazer o mesmo questionamento para cada dupla de animais. Verificar se as
crianças entenderam que o animal que anda mais depressa leva menos tempo para chegar
a um determinado local. Utilizar a palavra entre como referencial de tempo.
Perguntar: "O que você costuma fazer entre o café da manhã e o
almoço?": "O que você costuma fazer entre o almoço e o
jantar'?"; "O que você costuma fazer entre o jantar e a hora de
dormir?"
·
Utilizar as palavras antes e depois como
referencial de tempo.
Perguntar: "Que hábitos de higiene você executa antes de sentar à
mesa para comer uma refeição?"; "E depois de comer uma
refeição'?"; "E depois de ir ao banheiro?”.
• Colocar em ordem três objetos sobre a mesa (por exemplo: livro, lápis
e borracha). Perguntar: "Que objetos eu coloquei antes da
borracha'?"; "Que objetos eu coloquei depois do livro?";
"Que objeto eu coloquei antes do lápis'!"
Colocar no mural, três cenas misturadas (por exemplo: criança
vestindo-se, criança tomando banho, criança bebendo um copo d'água). Pedir a um
aluno que disponha as cenas da atividade que leva menos tempo para a que leva
mais tempo para ser executada.
Repetir a atividade com outras crianças e cenas.
• Verificar a capacidade de memorização dos alunos. Falar, por exemplo:
"Eu fui à padaria, ao açougue e à farmácia". Perguntar: "Onde eu
fui primeiro'?"; "Onde eu fui' por último?"; "Onde eu fui
depois de ir à padaria”. "Onde eu fui depois de ir ao açougue?";
"Onde eu fui antes de ir à farmácia'?”.
• Desenhar na lousa um sol e uma lua. Solicitar a um aluno que mostre o
sol se você mencionar um fato que aconteceu durante o dia, e que mostre a lua
se você mencionar um fato que aconteceu durante a noite. Por exemplo: "O
céu estava estrelado"; "O sol estava quente"; "O almoço
estava gostoso"; "Jantei bastante"; "Fui à escola";
"A noite está bonita"; "A estrela brilhava".
• Fornecer aos alunos figuras com pessoas de diversas idades: 1 ano, 5
anos, 15 anos, 30 anos, 60 anos. Solicita que coloquem as figuras em ordem
crescente de idade.
• Promover entre as crianças uma corrida de aproximadamente 30 metros.
Perguntar: "Quem chegou em primeiro lugar?"; "Quem chegou em
último lugar?"; "Quem levou mais tempo para percorrer o
caminho?"; "Quem levou menos tempo para percorrer o caminho?";
"Quem correu mais depressa?"; "Quem correu mais devagar?".
Verificar se os alunos percebem que, numa corrida, chega primeiro aquele que
corre mais depressa. Por isso, demora menos tempo para percorrer o caminho.
• Falar três palavras, por exemplo, papai, mamãe, gato. Perguntar: -
Que palavra falei primeiro? Que palavra falei por último? . . .
• Estabelecer uma distância a ser percorrida, no pátio do colégio.
Colocar dois alunos no ponto de partida. Pedir a um deles que percorra o
caminho andando e ao outro que o percorra correndo. Perguntar: - Quem demorou
mais para chegar: o aluno que andou ou o que correu?
• Utilizar as palavras ontem, hoje e amanhã para desenvolver a
IIOÇ<10 de tempo. Perguntar:
- O que
você fez ontem de manhã?
- O que
você fez hoje logo ao levantar da cama?
- O que
você irá fazer hoje à noite?
- O que
você irá fazer amanhã à tarde?
• Solicitar aos alunos que tragam de casa fotos suas com diferentes
idades para mostrar aos colegas. Pedir que coloquem as fotos em ordem crescente
de idade.
•
Verificar se os alunos têm noção de antes e depois. Perguntar:
- O que
você calça antes: os sapatos ou as meias?
- O que
você come antes: um bife ou a sobremesa?
- O que
você faz depois: come a banana ou descasca a banana?
•
Perguntar aos alunos o que demora mais tempo:
- Tomar
banho ou escovar os dentes?
-
Pentear os cabelos ou almoçar?
- Dormir
a noite toda ou tirar uma soneca?
- A
duração do recreio ou a duração da aula'?
- Ir a
pé até o outro lado da cidade ou ir de carro'!
- Ir de
avião de uma cidade a outra ou ir de automóvel?
-
Caminhar ou correr para atravessar o pátio do colégio'?
• Colocar no mural a figura de dois animais (por exemplo: tartaruga c
coelho; formiga c pintinho; galinha e cachorro). Solicitar aos alunos que os
identifiquem. Perguntar, por exemplo: "Qual é o mais rápido":
"Qual é o mais lento?"; "Se a tartaruga e o coelho correrem de
uma árvore até um lago para beber água, quem chegará primeiro'! Por quê?"
Fazer o mesmo questionamento para cada dupla de animais. Verificar se as
crianças entenderam que o animal que anda mais depressa leva menos tempo para
chegar a um determinado local.
·
Utilizar a palavra entre como referencial de
tempo. Perguntar: "O que você costuma fazer entre o café da manhã e o
almoço?": "O que você costuma fazer entre o almoço e o
jantar'?"; "O que você costuma fazer entre o jantar e a hora de
dormir?" Utilizar as palavras antes
e depois como referencial de tempo. Perguntar: "Que hábitos de higiene
você executa antes de sentar à mesa para comer uma refeição?"; "E
depois de comer uma refeição'?"; "E depois de ir ao banheiro?”.
• Colocar em ordem três objetos sobre a mesa (por exemplo: livro, lápis
e borracha). Perguntar: "Que objetos eu coloquei antes da
borracha'?"; "Que objetos eu coloquei depois do livro?";
"Que objeto eu coloquei antes do lápis”.
·
Colocar no mural, três cenas misturadas (por
exemplo: criança vestindo-se, criança tomando banho, criança bebendo um copo d'água).
Pedir a um aluno que disponha as cenas da atividade que leva menos tempo para a
que leva mais tempo para ser executada. Repetir a atividade com outras crianças
e cenas.
• Verificar a capacidade de memorização dos alunos. Falar, por exemplo:
"Eu fui à padaria, ao açougue e à farmácia". Perguntar: "Onde eu
fui primeiro'?"; "Onde eu fui' por último?"; "Onde eu fui
depois de ir à padaria'!"; "Onde eu fui depois de ir ao
açougue?"; "Onde eu fui antes de ir à farmácia?".
• Desenhar na lousa um sol e uma lua. Solicitar a um aluno que mostre o
sol se você mencionar um fato que aconteceu durante o dia, e que mostre a lua
se você mencionar um fato que aconteceu durante a noite. Por exemplo: "O
céu estava estrelado"; "O sol estava quente"; "O almoço
estava gostoso"; "Jantei bastante"; "Fui à escola";
"A noite está bonita"; "A estrela brilhava".
• Fornecer aos alunos figuras com pessoas de diversas idades: 1 ano, 5
anos, 15 anos, 30 anos, 60 anos. Solicita que coloquem as figuras em ordem
crescente de idade.
• Promover entre as crianças uma corrida de aproximadamente 30 metros.
Perguntar: "Quem chegou em primeiro lugar?"; "Quem chegou em
último lugar?"; "Quem levou mais tempo para percorrer o
caminho?"; "Quem levou menos tempo para percorrer o caminho?";
"Quem correu mais depressa?"; "Quem correu mais devagar?".
·
Verificar se os alunos percebem que, numa
corrida, chega primeiro aquele que corre mais depressa. Por isso, demora menos
tempo para percorrer o caminho.
CONTROLE DA
RESPIRAÇÃO
·
Aprendendo a controlar a respiração a criança'
adquire gradativamente a capacidade de relaxar, de se acalmar e se concentrar.
·
O controle da respiração é uma habilidade
indispensável para que a criança possa fazer uma leitura fluente ou mesmo
expressar-se oral mente sem gaguejar.
·
A criança faz bolhas-de-sabão soprando num
canudo. Ela deve se controlar para fazer bolhas grandes e pequenas ou soprar
sem tomar folego.
• A criança sente a respiração de um colega e
respira no mesmo ritmo.
·
Ela se controla ao soprar apito mais forte,
mais fraco, uma vez, duas vezes, três vezes com Intervalo etc.
RELAXAMENTO
Do corpo como um todo
·
Em momentos de repouso, a criança deverá
relaxar seu corpo em contato direto com o chão. Esse contato é Importante, pois
oferece uma sensação do segurança à criança. De olhos fechados, ela deve manter
as pernas entreabertas e os braços caldos ao longo do corpo.
·
O relaxamento geral não deve terminar
bruscamente. O professor deve fazer uma contagem regressiva para a criança
começar a levantar, sempre tranquilamente e evitar o retorno da tensão.
De partes do corpo
• A criança abaixa-se para frente, na altura da cintura, deixando cair
os braços moles. Em seguida dá passos largos e pesados balançando ora de um
lado ora de outro, imitando um elefante.
• Ela segura uma esponja com força e depois bem de leve.
·
Aperta um botão sobre a mesa com um dedo e
depois toca-o de leve com o mesmo dedo.
·
Com as pernas separadas, deixa cair o tronco
corpo como se fosse um boneco de pano, tronco, cabeça e braços relaxados.
ESQUEMA
CORPORAL
Esquema corporal é o conhecimento do corpo como um todo e das partes
que o compõe.
Objetivo: Fazer com que a criança identifique-as partes que compõem o
corpo tome consciência de si mesmo, de seus semelhantes e do meio que a cerca.
As atividades de esquema corporal devem ser exploradas juntamente com
as de coordenação viso motoras e orientação espacial e temporal, pois os
movimentos do corpo se integram no espaço e no tempo.
Estratégias
• Construir ou retirar figuras humanas de revistas. Recortar cada
figura em duas partes c misturá-las. Solicitar aos alunos que as classifiquem e
montem.
• Pedir aos alunos que desenhem o seu retrato, o de seus pais e o de
uma pessoa do sexo oposto.
• Colocar no chão, várias partes das figuras de um menino e de uma
menina. Pedir aos alunos que as montem no flanelógrafo.
• Verificar se as crianças sabem localizar partes do seu próprio corpo
e do de seus colegas. Por exemplo: "Sérgio, diga o nome de algumas partes
do corpo que você tem abaixo do umbigo"; "Sérgio, diga o nome de
algumas partes do corpo da Zélia que estão acima do pescoço";
"Vitória, diga o nome de algumas partes do corpo que você cobre com as
meias".
• Fornecer uma figura humana incompleta para que os alunos a completem
e pintem.
• Falar o nome de um órgão da face. Pedir aos alunos que o mostrem e digam
para que serve.
• Verificar, através de atividades com material concreto e
dramatizações, se as crianças identificam e mostram em que parte do corpo são
usados determinados objetos. Por exemplo: boné, óculos, brincos, batom, colar,
pulseira, camisa, calça, luvas, meias, sapatos etc.
• Separar as crianças em duplas. Enquanto uma fica de modelo, a outra
desenha seu rosto. Depois trocam de posição e repetem a atividade. Expor os
trabalhos em lugar visível, com o nome do aluno que foi desenhado.
• Pedir ti um aluno para deitar-se sobre um pedaço de papel maior que o
próprio corpo (papel de embrulho, por exemplo). Solicitar a um colega que trace
o contorno da silhueta utilizando pincel atômico. O aluno que traçou o contorno
deve colocar os detalhes na silhueta, completando a figura humana. Todos os
alunos devem participar da atividade. Colocar os trabalhos realizados em local
visível.
• Fornecer figuras com o contorno do corpo humano e separadamente as
partes que o compõem. Os alunos devem, individualmente, colocar as partes sobre
o contorno do corpo.
·
Construir diversos tipos de roupa e rosto para
que sejam formados diferentes tipos de pessoa.
• Desenhar na lousa uma figura humana incompleta. Perguntar aos alunos
que partes estão faltando. Desenhar as partes que os alunos identificaram.
Continuar a atividade até que a figura fique completa.
• Solicitar aos alunos que tragam fotos recentes de algumas pessoas de
sua família. Pedir que coloquem as fotos uma ao lado da outra, em ordem
crescente de idade.
• Organizar uma ficha com o nome completo de cada criança, escrito em
letra de forma. Todos os dias entregar a cada aluno a sua ficha e pedir que
observe com atenção a escrita de seu nome. Depois de lima semana misturar as
fichas de cinco alunos e solicitar a cada um que identifique a sua. Depois de
um mês de aula, misturar as fichas de todos os alunos e solicitar que cada um
identifique a sua.
• Promover atividade em que as crianças, dispostas em círculo, mostrem:
cabelos, orelhas, olhos, boca, lábios, dentes, nariz, cílios, pálpebras,
sobrancelhas, testa, bochechas, queixo, ombros, braços, mãos, dedos, cotovelos.
• Desenhar na lousa uma figura
humana sem algumas de suas partes. Perguntar às crianças o que falta. À medida
que responderem ir completando a figura.
• Fornecer desenhos de figuras humanas em preto e branco para as
crianças colorirem.
• Fornecer figuras com o contorno de um rosto e, separadamente, as
partes que o compõem. Os alunos devem colar as partes no contorno para que se
possam obter diversos tipos de rosto.
• Fornecer às crianças o contorno de uma cabeça para que elas desenhem
o que falta.
• Distribuir quebra-cabeças de figuras humanas para que as crianças
brinquem de montar e desmontar.
• Distribuir às crianças folhas de papel em branco e giz de cera ou
lápis. Orientá-las para que façam o contorno das mãos e dos pés. Depois de
feito o contorno solicitar que desenhem as unhas.
• Fornecer revistas e pedir aos alunos que recortem figuras de homens e
mulheres. Orientar na organização de dois cartazes: um com figuras de homens e
outro com figuras de mulheres.
• Fornecer duas folhas de papel aos alunos. Solicitar que desenhem um
menino e uma menina. Promover esta atividade mensalmente. Organizar um álbum
com os desenhos de cada aluno. Acompanhar os desenhos e verificar o
desenvolvimento nos traçados e detalhes.
• Fornecer massa de modelar e pedir às crianças que construam
livremente figuras humanas. Não interferir na criatividade, deixando que
liberem suas emoções.
• Pedir aos alunos que observem a si mesmos em um espelho grande
localizando as partes maiores (cabeça, tronco, pernas) e as partes menores
(ouvidos, boca. olhos. pescoço. mãos. pés) à medida que forem indicadas,
• Construir em madeira compensada figuras humanas (crianças, palhaços)
com partes articuladas. Deixar que as crianças brinquem à vontade.
• Fornecer a duas crianças uma bola de isopor do tamanho de uma cabeça
humana, uma peruca, olhos, olhos, nariz e boca feitos de flanela. Solicitar que
fixem as partes com alfinete, completando a cabeça. Continuar a atividade até
que todos participem.
• Tapar os olhos de urna criança. Pedir-lhe que toque no rosto de um
colega e tente reconhecê-lo, Todos devem participar.
• Verificar depois de um mês de aula, se os alunos sabem o nome dos
colegas.
• Falar o nome de órgãos do corpo para que as crianças mostrem em si
mesmas e digam para que serve. Por exemplo: nariz, boca, olhos, ouvidos, mãos,
pés etc.
• Explicar sucintamente o funcionamento do sistema respiratório. Dizer
aos alunos que o ar que respiramos entra pelo nariz c boca, é purificado no
interior do corpo por órgãos chamados pulmões e depois sai novamente pelo nariz
e boca.
• Pedir aos alunos que apalpem o peito levemente para sentir o coração
bater. Explicar que pelo coração passa o sangue que circula por todo o corpo.
Pedir que deem uma corrida pelo pátio. Em seguida solicitar que apalpem
novamente o peito. Perguntar o que aconteceu. Explicar que o coração bate mais
forte, agora, porque o sangue está circulando
mais velocidade por todo o corpo em virtude do exercício físico.
• Solicitar aos alunos que identifiquem semelhanças e diferenças (sexo,
cor da pele, cor, comprimento dos cabelos, altura, peso) que existem entre si.
Verificar se eles têm consciência de que, apesar das diferenças no aspecto
físico e na maneira de se comportar que todos têm os mesmos direitos na
sociedade.
• Promover atividade em que os alunos percebam a própria respiração.
Pedir-lhes que inspirem profundamente pelo nariz e expirem pela boca.
• Promover atividade em que os alunos sintam as batidas do coração
apalpando o peito, antes e depois de terem corrido pelo pátio. Explicar que
pelo coração passa o sangue que circula por todo o nosso corpo.
VOLEIXIGA- Forma-se
uma roda pessoas, que jogam uma bexiga cheia d'água entre elas. O objetivo é
não deixar estourar. Quem deixar estourar é eliminado da brincadeira até sobrar
o campeão.
PENSA RÁPIDO- Os participantes formam uma roda. Quem estiver com a bola deverá dizer
o nome de um participante e jogar a bola pra ele. Se ele não conseguir pegar a
bola, ele é eliminado. Se conseguir pegar a bola, diz o nome de outra pessoa
que dará sequência à brincadeira, da onde sairá um vencedor.
CORRIDA DE CALCANHAR- Correm
vários representantes de cada equipe nessa corrida só de ida, cujo objetivo é
cruzar a linha de chegada correndo só com o calcanhar no chão. Ganha quem chega
primeiro.
TROCA PERIGOSA- Os participantes formam uma roda gigantesca e escolhem um bobo, que
ficará no centro dela. A cada rodada, o bobinho irá ordenar que duas pessoas
troquem de lugar. Ex.: BOBINHO: - Maria e Beto. Imediatamente, Maria
deverá ir para o lugar de Beto e Beto deverá ir para o lugar de Maria. Enquanto
isso acontece, o bobinho tenta pegar um dos dois. Se não conseguir, faz outra
rodada. Se conseguir, quem foi pego é o novo bobo.
QUEM SE VESTE PRIMEIRO- Jogam um participante de cada
equipe. Cada participante receberá um mesmo número de roupas e deverá
vesti-las. Quem vestir todas as roupas, primeiro, ganha a prova.
BOLA DENTRO- Joga todos os participantes, cada
um representando sua equipe. Pegue um aro ou um bambolê e coloque a uma
distância de mais ou menos um a dois metros do grupo. O jogador, um de cada
vez, de posse de uma bolinha pequena, deverá arremessá-la, tentando fazer com
que ela caia dentro do circulo (que também pode ser desenhado no chão). Cada
jogador que conseguir fazer com que a bola caia no círculo marca um ponto para
a sua equipe. Ganha a equipe que tiver mais pontos.
TODO MUNDO
JUNTO: Coloque
várias almofadas no chão formando um círculo (a quantidade varia conforme o
número de alunos). Peça aos alunos para se movimentarem em roda, fora das
almofadas. Enquanto isso coloque uma música bem animada para tocar. Quando a
música parar, todos devem se sentar nas almofadas. Na próxima rodada uma
almofada é retirada e a música é
colocada novamente. Novamente, as crianças deverão se sentar quando ela parar.
Na terceira rodada, tire mais uma almofada e repita o mesmo procedimento. Como não caberão mais todas as crianças nas
almofadas restantes, elas terão de se sentar no colo dos colegas. Para finalizar,
deixe somente um colchonete e, quando a música parar, todos devem dar um jeito
de se sentar.
v VARIAÇÃO: você pode repetir esta
brincadeira com folhas de jornal espalhadas em um espaço livre. Coloque uma
música para as crianças andarem, desviando dos jornais. Quando o som parar,
todos devem encostar uma parte do corpo solicitada por você em um jornal. A
cada rodada retire uma folha até sobrar apenas uma (as crianças terão que
encostar-se ao mesmo jornal); Crianças sentadas em semicírculo com a pro que a
uma distância de 2 ou 3
metros , lança uma bola rente ao chão, sucessivamente
para cada uma. A criança recebe e manda de volta a bola, rente ao chão, com a
mão direita ou a esquerda, a pedido verbal da pro.
Monte
uma dinâmica bem animada para trabalhar a lateralidade e as demais posições no
espaço. Tendo o cuidado de diversificar bastante as posições: direita,
esquerda, o outro lado, em cima, embaixo, ao lado atrás, etc. Ex. de uma
atividade:
Utilizando
uma ou duas bolas de soprar (por serem mais leves) de cores diferentes, dê a
seguinte ordem:
Quando
for lançada a bola vermelha a criança deve receber e devolver com a mão
direita.
Quando
for lançada a bola azul a criança deverá receber e lançar com a outra mão.
Usar
alternadamente a bola vermelha e a azul.
PALMAS DE PAPEL - Coloque
as crianças em pé formando um circulo segurando uma folha de papel ofício entre
as mãos, que são mantidas juntas em sua frente.
- Dado um sinal da pro todos começam a aplaudir, com cuidado para que a
folha não caia no chão quando as mãos se separarem. - É uma atividade de
coordenação na qual, os participantes devem se concentrar em seus movimentos
apesar da confusão que se forma. - Os
participantes que deixam a folha cair retira-se da brincadeira. Os outros
continuam aplaudindo. Faça no pátio, pois o barulho às vezes é muito
grande. - A atividade termina quando
restar apenas um participante aplaudindo com a folha de papel entre as mãos.
O MONSTRO FAMINTO- Desenhe
no chão, um grande monstro com a boca aberta. Todas as crianças Têm que caber
sobre o corpo do monstro. - As crianças
colocam-se dentro do monstro afastando-se da cabeça. -
Dado um sinal, cada um trata de empurrar os outros para dentro da boca
do monstro sem cair nela. - As crianças “devoradas” permanecem dentro
da boca e tratam de arrastar os que ainda não caíram.
ATIVIDADE DANÇA DAS CADEIRAS COM AS PARTES DO CORPO:
Desenvolvimento:
Antes de iniciar a brincadeira, providencie um aparelho de som e CDs de músicas
com ritmos variados. Disponha uma cadeira para cada criança pelo espaço onde
será realizada a atividade. É importante que as cadeiras estejam afastadas umas
das outras para que as crianças possam se movimentar com liberdade. Em seguida,
solicite que cada criança fique em pé ao lado de uma cadeira, todas atentas a
vários comandos, para assim executá-lo. Exemplo: colocar mão, pé, joelho,
cotovelo, bumbum, nariz, etc. sobre a cadeira. Depois, coloque uma música e
repita os comandos, porém, desta vez, as crianças terão que dançar com as
partes do corpo encostadas na cadeira. Dica: Conforme o desenrolar da
atividade, solicite que a criança coloque duas partes do corpo no assento da
cadeira.
v
Localizar em si mesmo a cabeça, o peito, a
barriga, as pernas e os braços. A professora aponta as partes e diz o nome. A
criança passa a mão na parte nomeada e repete o nome. Esse exercício deve ser
feito inicialmente com os olhos abertos e depois com os olhos fechados;
v
Bater palmas acompanhando o ritmo de músicas
cantadas pela professora. O ritmo varia, sendo ora lento, ora rápido, para que
as crianças sintam a diferença. Num outro dia, esta mesma atividade pode ser
feita com os instrumentos da bandinha;
FESTA DAS BEXIGAS:
Encha as bexigas e desenhe uma carinha alegre em
cada uma delas. Em apenas uma bexiga, desenhe uma carinha triste. Organize as
crianças em círculo e distribua uma bexiga alegre para cada uma, dizendo que
elas serão amigas deles em uma brincadeira. A bexiga triste fica com você.
Explique para as crianças que você irá colocar uma música bem animada e elas
poderão dançar pular e se movimentar com a bexiga nas mãos como quiserem, mas
não podem deixá-la cair no chão. Explique que a bexiga pode ficar triste com o
descuido (mostre a bexiga com a carinha triste) e se cair pode “se machucar”,
por isso devem tomar conta delas para que fiquem sempre alegres. Coloque a
música e dê início à brincadeira;
O PASSEIO DAS JOANINHAS.
Diga às
crianças que vocês farão de conta que os dedinhos delas são joaninhas. Quem sabe
o que são joaninhas? Após questionar para identificar o conhecimento que elas
já têm, apresente a gravura de uma joaninha e fale um pouco sobre este inseto
Em seguida, pinte as pontas dos dedos de uma das mãos de cada criança com tinta
vermelha e faça bolinhas pretas, imitando joaninhas. Pinte os seus dedos
também. Espere secar e comece a brincadeira: levante o polegar e conte a
seguinte história: “Era um lindo dia de sol.” Uma joaninha estava andando pelo
jardim quando encontrou outra joaninha (levante outro dedo). As duas
continuaram o passeio até encontrarem outra joaninha (erga mais um dedo). As
três joaninhas andavam pelo jardim quando encontraram mais uma joaninha (erga
mais um dedo). As quatro joaninhas andavam pelo jardim e, de repente, encontraram
outra joaninha (levante mais um dedo). As cinco joaninhas passeiam pelo jardim
e estão tão felizes que resolvem cantar e dançar (Escolha uma música com as
crianças e cantem agitando a mãozinha, fazendo de conta que as joaninhas estão
dançando) Enquanto você conta a história e movimentam os seus dedos, as
crianças devem imitá-la. Dica: para as crianças com mais de 04 anos, pinte os
dez dedos das mãos e conte até dez;
TRABALHO DE IDENTIFICAÇÃO DE UMA DETERMINADA COR
Pode ser uma cor que está sendo estudada ou
revisão do reconhecimento de cores já estudadas - em painéis, exposições com
objetos trazidos de casa e encontrados na própria creche, pintura com tinta
nesta cor, trabalhando a mistura com o branco para descobrir tonalidades mais
claras e com o preto para descobrir as mais escuras; experiência culinária com
a gelatina azul; realização do “dia do azul” em que todos devem vir vestidos
com pelo menos uma peça de roupa azul, realização de um desfile; observação de
objetos com uma lupa com lente azul, feita com papel celofane e papelão,
carimbo dos pés com tinta azul (você pode fazer uma exposição dos pezinhos e
compará-los: Qual é o maior? Qual é o menor? Qual é o mais gordinho? Qual é o
mais magrinho?) etc.;
BRINCADEIRA TÚNEL DE SUCATA: As crianças devem passar pelo
túnel feito com 10 caixas de papelão engatinhando ou se arrastando;
BRINCADEIRA CAIXINHA DE SONS:
A pro
pegará uma caixa cheia de gravuras de animais e objetos sonoros. Apresentará as
gravuras às crianças e fará com elas os sons dos objetos e as vozes dos
animais. Depois, colocará novamente todas as fichas dentro da caixa. Cada
criança pegará uma ficha da caixa e imitará o som correspondente ao desenho; Na
rodinha, questionar as crianças sobre os materiais que podem ser utilizados
para confeccionar bolas. Solicitar que elas tragam de casa os materiais que
elas puderem disponibilizar ( meias velhas, papel, jornal, sacolas plásticas
etc.). No dia em que for marcado para elas trazerem os materiais, realizar uma
oficina para a confecção de bolas com diversos materiais, de diversos tamanhos.
Em seguida, brincar com as bolas confeccionadas, observando as semelhanças e
diferenças.
CONSTRUÇÃO DO BONECO MÁGICO - Com um copo de plástico
opaco, um palito de madeira (de churrasco) e um pedaço de cartolina, criar o
boneco mágico, que é para as crianças um brinquedo muito divertido.
v
Fure
o fundo do copo do tamanho certo para que o palito de madeira passe pelo
orifício.
v
Recorte
um círculo de cartolina, pequeno e suficiente para que caiba dentro do copo.
Desenhe uma careta e prenda o pedaço de cartolina em uma das pontas do palito
de madeira.
v
Coloque
o copo de boca para cima e introduza o palito pelo orifício que fez, de modo
que a careta de cartolina fique escondida dentro do copo.
v
Na
rodinha mostre o copo às crianças, sem que elas vejam o que tem dentro dele.
v
Sem
fazer movimentos bruscos, retire a cartolina, empurrando o palito de madeira
até em cima, enquanto que, com voz diferente, cumprimente as crianças.
v
Também
pode fazer o palito girar, de modo que a careta vá se movendo, enquanto
conversa com eles.
v
Quando
as crianças perceberem como funciona a brincadeira e se atrever em a
manipularem o brinquedo, pode deixar que façam o boneco entrar e sair do copo.
O PINTINHO - Esta brincadeira deve ser realizada em um espaço onde
tenham obstáculos para se esconderem.
v
No
local escolhido, você fica distraindo as crianças enquanto a pessoa que estiver
lhe ajudando se esconde por perto.
v
A
pessoa que estiver escondida diz em voz alta: “Piu, piu!”.
v
Você
chama a atenção das crianças dizendo que escutou um pintinho piando.
v
O
pintinho volta a piar: “Piu, piu!”.
v
Então
incentive as crianças a procurarem o pintinho, e as acompanhe.
v
Quando
descobrirem o pintinho, demonstre alegria por tê-lo encontrado.
v
Pode
repetir a brincadeira imitando outros animais (cachorro, gato, pato, vaca ou
boi etc.) e escondendo em um lugar cada vez melhor.
v
Em
uma das vezes, pode se esconder de maneira que as crianças possam ver
claramente para facilitar que eles encontrem, e assim manifestar alegria por
ter conseguido esse feito tão bem e rápido.
AS FITAS - Com algumas fitas de papel,
pode fazer com que as crianças brinquem e exercitem a manipulação de objetos.
v
Prepare
fitas de papel de várias cores, com mais de 40 cm . De comprimento. Pode
usar papel crepom, por causa da sua textura, que é bastante resistente e
divertida.
v
Pegue
uma fita, em cada mão e junto das crianças Comece a movimentar as fitas,
fazendo-as ondularem em diversas direções e em diferentes velocidades (pode
contar com a participação da sua auxiliar de classe).
v
Deixe
várias fitas no chão, para que possam pegar e imitá-la nos movimentos, ensine
as crianças que apresentarem dificuldade a pegarem a fita e movimentá-la,
segurando a sua mão enquanto faz com ela o movimento da fita.
v
Com
as fitas formar diferentes figuras no ar, movimentando-as, enquanto canta ao
som de músicas variadas.
TRILHA MÁGICA
Construa uma trilha com alguns
obstáculos, como almofadas, caixas de papelão, bambolês, etc. As crianças devem
andar por este trajeto, imaginando estarem passando sobre uma ponte. (Faça do
exercício psicomotor uma atividade lúdica, pode criar uma “estorinha” para
chegar á ponte, durante o trajeto, incentive, bata palmas peça viva aos amigos).
A SURPRESA – Com uma caixa de papelão
grande enfeitada e bolinhas fitas com papel de seda colorido, tente surpreender
e divertir as crianças.
v
Pegue
vários pedaços de papel de seda, de diferentes cores e peça as crianças que a
ajudem a fazer bolas com eles, até que consiga encher a caixa de papelão que
você forrou para este fim.
v
Depois
de encher peça a sua auxiliar que distraia a atenção das crianças com qualquer
outra coisa ou brincadeira.
v
Sem
que elas percebam, introduza um objeto pequeno (um carrinho de brinquedo, um
bichinho de pelúcia ou outro objeto) dentro da caixa entre os papeis.
v
Então
conte a eles uma “estorinha” que estimule a ir procurar dentro da caixa, até
que encontre o objeto escondido.
v
Ao
achá-lo, demonstre grande surpresa e deixe que ele examine e brinque com o seu
achado.
v
Outro
dia pode repetir a brincadeira, enchendo a caixa com outros materiais tanto os
escondidos como as bolinhas que podem ser substituídas por areia, pedaços de
pano, confetes, etc.
DEDOS - Com um
pouco de tinta e imaginação, podemos brincar e nos divertir com as crianças na
sala.
o
Pinte algumas carinhas sorridentes nas pontas
dos dedos da sua mão direita ou esquerda. Aproxime-se das crianças e,
posicione0se perto deles na rodinha, mostrando-lhes os seus dedos decorados,
enquanto os movem para chamar a atenção deles.
o
Pode inventar um dialogo do qual participe as
personagens que desenhou. Quando fizer os dedos falarem, use tons de voz
diferentes do habitual, para que as crianças as distingam com facilidade.
o
Procure contar uma “estória” divertida e que as
crianças possam participar de alguma maneira: pode fazer perguntas a ela, dar
instruções, cantar alguma musiquinha, etc. Ao término da brincadeira, os
personagens se despedem das crianças e elas dele, educadamente.
o
Pode também pintar personagens nos dedos das
crianças para que possam participar mais de brincadeiras ou para que brinquem
sozinhos, quando quiserem.
O EFEITO DOMINÓ - Todas as crianças nesta
idade adoram brincar de construções, tanto fazê-las como derrubá-las. Podemos
utilizar para tal, por exemplo, um dominó.
o
Esta brincadeira, tanto pode ser realizada no
chão como na mesinha.
o
Entregue as peças para que elas façam
construções e brinquem com elas.
o
Como sempre se for necessário faça uma pequena
demonstração do que pode ser realizado com as peças e, depois, damos a elas
total liberdade para brincarem.
o
Ensine-as a colocarem as peças “de pé”, uma ao
lado da outra, para que, quando dermos uma pancadinha na primeira, as demais
comecem a cair, causando o chamado “efeito dominó”.
o
As crianças podem tentar fazê-lo sozinhas
quantas vezes quiser e, com a nossa ajuda, poderá tentar enfileirar peças de
diferentes formatos e até mesmo figuras.
COMPREENSÃO DA NATUREZA SIMBÓLICA DA
LINGUAGEM
v
Compreender a natureza simbólica da linguagem,
identificando (decodificando) e convencionando (codificando) novas regras na
utilização de signos linguísticos.
v
Reconhecimento da arbitrariedade do Signo na
utilização de Símbolos.
v
Capacidade de “adivinhar” o que vai acontecer
ou aconteceu.
(Decodificação de índices).
v Capacidade de reconhecer símbolos gráficos.
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
v
O uso da linguagem oral para conversar,
brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias,
preferências e sentimentos e relatar suas vivências nas diversas situações.
v
Elaboração de perguntas e respostas de acordo
com os diversos contextos de que participa.
v
Participação em situações que envolvem a
necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista.
v
Relatos de experiências vividas e narração de
fatos em sequência temporal e causal.
v
Reconto de “estórias” conhecidas com
aproximação às características da “estória” original no que se refere à
descrição de personagens, cenários, objetos, com ou sem ajuda do professor.
v
Coletados ou apresentados pelos alunos:
o
- cores dos sinais de trânsito.
o
- emblemas de clubes.
o
- cores de times de futebol.
v
Identificação e discriminação das funções e
características da linguagem utilizada.
v
Escuta, identifica e reproduz diferentes sons
de fonemas ou sílabas, reagindo à tonicidade das palavras.
v
Interpretação da emoção de frases pronunciadas
por um ou vários colegas de acordo com a entonação dada.
v
Capacidade de memorizar e transcrever uma série
em que haja sucessões espaciais.
v
Capacidade de diferenciar sinais gráficos.
v
Capacidade de diferenciar o tamanho e material
de formas gráficas.
v
Capacidade de distinguir e valorizar a leitura
e o grafismo significativo daqueles que não o são.
v
Participação em situações em que os adultos leem
textos de diferentes gêneros, como contos, poemas, notícias, informativos,
trava-língua.
v
Participação em situações em que as crianças
“leiam”, ainda que não o façam de maneira convencional.
v
Reconhecimento do próprio nome do conjunto de
nomes do grupo nas situações em que isso se fizer necessário.
v
Observações e manuseio de materiais impressos,
como livros, revista em quadrinhos, etc. previamente apresentados ao grupo.
v
Valorização da leitura como fonte de prazer e
entretenimento.
v
Participação em situações do cotidiano nas
quais se faz necessário o uso da escrita.
v
Escrita do próprio nome em situações em que
isto é necessário.
v
Produção de mini-textos individuais e/ou
coletivos ditados oralmente ao professor para diversos fins.
v
Prática de escrita do próprio punho, de
preferência em letra bastão, utilizando o conhecimento de que dispõe, no
momento, sobre o sistema de escrita em língua materna.
v
Respeito pelas produções próprias e alheias.
v
Escolher livros de literatura infantil que
melhor exprimam a cultura da criança que está sendo alfabetizada. Quando
possível procure livros em que predomine a gravura sobre o texto
v
Desenvolver o processo de GENERALIZAÇÃO da
leitura.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
v
Utilização de jogos de imitação e de mímicas
para representar as sensações do tato e gustação (compreensão da natureza
simbólica da linguagem).
v
Utilização e criação de “estórias” tanto
clássicas como criadas pela pró e /ou as crianças ligadas ao tema do projeto e,
exploração das mais variadas situações problema.
v
Conhecimento e reprodução oral de quadrinhas e
canções, ligadas ao tema do projeto.
v
Reconhecimento do próprio nome do conjunto de
nomes do grupo.
FICHAS DE LEITURA
Construir quatro níveis de fichas de leitura, cada uma em
papel-cartão, preferencialmente coloridas, cobrindo um vocabulário mínimo de 30
palavras.
1ª FICHA – apenas com o desenho dos objetos,
ou foto recortada de revistas, propagandas, livros velhos etc.
2ª FICHA – as mesmas com o desenho ou recorte
acompanhado da palavra
3ª FICHA
– (do mesmo vocabulário) com o contorno ou parte do desenho, acompanhado pela
palavra.
4ª FICHA - apenas com a palavra (escolham
entre as palavras sugeridas). (Se a criança, não reconhecer o som, coloque várias
fichas para que ele identifique, de que objeto é aquele nome).
v Peça para baterem palmas, para descobrir quantos pedacinhos (sons) tem
as palavras. O som que começa. O som que termina. Identificar outras palavras
começadas com o mesmo som.
v Estas fichas devem ser recortadas em retângulos para o uso da criança,
a maneira de um baralho (um pouco menor). E trabalhadas das mais variadas, ricas
e interessantes formas (conforme orientação).
v Reconhecimento das vogais e sua interação criando os encontros
vocálicos, utilizando dramatização em que as crianças fantasiadas de vogais (ou
mesmo só com o cartaz pendurado com o nome das vogais, caminham livremente e a
um sinal da pro, param e formam duplas, leitura do som formado pela junção das
vogais da dupla).
ANÁLISE/SÍNTESE
Objetivo: Decompor o todo em partes (análise) e identificar e associar
as partes para recompor o todo (síntese).
v Estratégias
v • Fornecer aos alunos jogos de montar e desmontar para que, brincando,
desenvolvam sua capacidade de análise e síntese.
v • Distribuir entre os alunos blocos de madeira ou plástico e outros
materiais de sucata, para que façam construções.
v Os alunos devem perceber que, Juntando partes, formamos o todo.
v • Mostrar aos alunos uma cena com vários elementos. Solicitar que
nomeiem os elementos que aparecem colocar no chão, vários objetos desmontados,
para que os alunos descubram as partes Que se relacionam e montem:
v Exemplos: tampa de caneta e corpo de caneta, boneca e roupa de boneca.
.
v • Colocar no chão vários objetos desmontados, para que os alunos
descubram as partes que se juntam.
v Exemplos: tampa de caneta e corpo de caneta, boneca e roupa de boneca.
v • Colocar no chão, três recipientes e as suas respectivas tampas.
Solicitar a um aluno que coloque as tampas. Aumentar a quantidade de
recipientes e tampas à medida que os alunos forem desenvolvendo sua capacidade
de análise e síntese.
v • Colocar seis objetos sobre uma mesa e mais doze objetos no chão,
sendo seis destes iguais aos que estão em cima da mesa. Solicitar a um aluno
que pegue do chão os objetos iguais aos de cima da mesa.
v • Colocar as partes de uma figura no flanelógrafo e figuras inteiras
sobre uma mesa. Uma das figuras inteiras sobre a mesa é formada pelas partes
que estão no flanelógrafo. Pedir a um aluno que escolha, entre as figuras,
aquela que é formada pelas partes que estão no flanelógrafo.
v • Distribuir entre as crianças diversos quebra-cabeças recortados de
revistas para que, em duplas, juntem as partes formando a figura ou cena
completa. Ao terminar um quebra-cabeça trocam por outro e continuam brincando
de análise e síntese.
v • Construir, em flanela, partes de animais e pessoas. Solicitar aos
alunos que montem no papel madeira esses animais e pessoas.
v • Construir em duplicata, usando cartolina grossa, os elementos de uma
cena e dividir com fio de lã o em duas partes iguais. Montar a cena em um dos
lados do flanelógrafo e pedir a um aluno que a reproduza no outro lado.
v • Recortar três figuras em duas partes. Misturá-las e solicitar aos
alunos que montem.
v • Recortar de revistas figuras de animais, colar em fichas quadradas ou
retangulares e recortar em duas partes iguais.
v Misturar as partes e pedir às crianças que formem os animais juntando
as duas partes.
v • Desenhar duas cenas semelhantes, uma em tamanho reduzido e outra em
tamanho normal. Recortar a cena que está em tamanho normal e solicitar aos
alunos que a montem observando o modelo reduzido.
v • Organizar quebra-cabeças com encaixes fáceis para as crianças
recomporem cenas.
v • Fornecer aos alunos figuras recortadas em
duas ou três partes iguais para que, individualmente, montem a figura inteira
TRABALHANDO COM AS VOGAIS
v Invente e conte “estorinhas” onde os personagens são as vogais. ( é
interessante contar a de cada vogal separadamente – a “estória” do A, do E etc.
para depois reuni-las em uma só “estória”).
v Procure nas revistas a vogal A (depois E, I, O, u), recortar e colar.
v Desenhar no pátio a vogal bem grande para que caminhem sobre o traçado
da mesma, acompanhando a direção correta da grafia.
v Dê para as crianças o desenho da vogal em folha oficio, para que elas
colem barbante, palitos, grãos etc.
v Certifique-se de que conhecem as vogais.
v Jogos de imitação (ex. animais, atividades profissionais etc.) e de
mímica (representando sentimentos ou sensações, tais como: raiva, sede, frio,
etc.).
v Músicas convencionais (ex. parabéns) e ritmos expressivos representando
sentimentos.
v Sons expressivos: apitos do guarda de trânsito, as vozes dos animais.
v Capacidade de “adivinhar” o que vai acontecer ou aconteceu.
(Decodificação de índices).
v Jogos em que se utiliza uma forma de expressão e comunicação não
convencional (por ex. mímica) e que se possa observar a dificuldade de uma
pessoa estranha em compreender o que se passa.
v Atividades ou conversas orientadas para que a criança relacione
atividades de salas anteriores com fatos cotidianos de sua vida fora da escola,
regidos por códigos: ex. campainha,
sinal de trânsito, sino, etc.
v Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos
de que participa.
v Participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e
argumentar suas ideias e pontos de vista. Questionamentos durante as
atividades.
v Atividades gestuais, auditivas, gráficas e plásticas codificação de
índices.
Ex.-“Há nuvens escuras; o que vai acontecer? “A
rua está molhada: o que aconteceu”?”.
Coletados
ou apresentados pelos alunos:
- cores dos sinais de trânsito.
- emblemas de clubes.
- cores de times de futebol.
v
Observações e manuseio de materiais impressos,
como livros, revista em quadrinhos, etc. previamente apresentados ao grupo.
v
Continuar trabalhando a identificação das
vogais dentro e fora de contexto.
v Ao fim de cada atividade questionar bastante e comentar com a turma:
- a respeito do acordo prévio que
determinou os acordos usados nas atividades.
- a respeito de suas funções (no
desempenho de chefias).
v
Jogos com palavras que comecem ou terminem pelo
mesmo som.
v
Dramatização de situações resumidas em uma ou
duas orações com carga emotiva variável.
v
Reconhecimento de formas idênticas.
v
Participação em situações em que as crianças
“leiam”, ainda que não o façam de maneira convencional. (como o reconhecimento
de embalagens, fichas etc.)
v
Observações e manuseio de materiais impressos,
como livros, revista em quadrinhos, etc. previamente apresentados ao grupo.
v
Os verbos e os substantivos devem ser à base de
todos os planos e explorados em todas as atividades inclusive não esquecer a
sua colocação de forma correta, variando do singular para o plural.
v
Com base nos substantivos de cada semana a pró
deve reunir e colocar à sua disposição no recanto o maior número possível de
objetos e gravuras relacionados aos mesmos.
v
Após o estudo de cada objeto ou gravura
escrever em letra de bastão, com pincel atômico vermelho o nome do objeto
estudado em uma folha de cartolina,
v
Solicitar gravuras de objetos para o caderno de
coleção do tipo ou monte fichas por classe.
- servem para comer - servem para pentear
o cabelo- servem para a higiene pessoal. - eletrodomésticos - flores - animais
etc.
v Trabalhe os conjuntos de fichas 01, 02, 03, 04, para desenvolvimento
dos significantes e significados, processo que auxiliará muito a aquisição da
leitura.
v Trabalhar com as fichas de leitura 1, 2, 3, 4. Comece o estudo das
fichas 2, em ligação com os objetos ou a ficha 01. Depois a ficha 3 em ligação
com a 02 ou a 01 e finalmente a ficha 4
em relação com a 2 e a 3, misturando nas brincadeira e jogos para a
identificação uma com as outras e
explorando bastante o valor sonoro das famílias que formam as palavras buscando
outras com o mesmo som, explorando e estimulando tanto a percepção auditiva
quanto a visual.
v Explore as palavras da terceira ficha, verbalmente, como se separam
batendo palmas. Explorar também oralmente o nome das crianças, etc.
v Com as palavras da 3ª ficha, peça que cada criança diga uma palavra que
comece com um de seus pedacinhos. Por exemplo: na palavra BOLA as crianças
devem dizer palavras que começam com BO, depois com LA. Faça isto com o máximo
de palavras da 3ª ficha. Procure realizar através de jogos, dividindo a turma
em grupos, pois isto estimula uma atividade característica da criança e também
contribui para atenuar a competição.
v Em cartolina ou similar, faça cartelas de bingo com estas palavras e
jogue com as crianças.
v Rode na xérox, ou faça com as crianças as palavras de forma que possam
ser recortadas por sílabas e dê para colarem refazendo as palavras. (desfazer
as palavras e reorganizá-las, recortando e colando).
v Peça para que as crianças desenhem as palavras, podem estar em contexto
no desenho e organize uma exposição destes desenhos na sala de aula ou na
escola. Discuta, forme frases, crie “estórias” e dramatize estas palavras
(oralmente).
v Peça que as crianças escolham entre as palavras trabalhadas nas
terceiras fichas as que mais gostam (voto da maioria), para serem PALAVRAS GERADORAS. Lembre-se que não
existe o fácil e o difícil. Pode se começar por qualquer uma das palavras,
pois, o grau de dificuldade é o mesmo, uma vez que a criança vai trabalhar com
totalidade, com “famílias”, não fazendo diferença se a silaba é CAR ou CA.
DESENHO
v Desenhar o que mais gostou de fazer no final de semana.
v Desenhar você e os amigos visitando o shopping.
v Desenhar você e os amigos em festa de aniversário.
v Desenhar o que mais gostou na estória contada pela pro.
v Desenhar o personagem da estória visitando a sala.
v Desenhar o personagem da estória que menos gostou.
v Desenhar você e os amigos brincando com o personagem da “estória..
v Desenhar a mamãe contando “estória”.
v Desenhar você no trabalho do papai.
v Desenhar a pro trabalhando.
v Desenhar você e os amigos visitando uma construção.
v Desenhar em 4 quadros as profissões que mais gosta.
v Desenhar um passeio feito nas férias.
v Desenhar a sua família assistindo ao jogo do seu time e torcendo.
v Desenhar os personagens que mais gostou na “estória” realizando ações.
v Desenhar você ouvindo uma “estória” contada pela vovó ou o vovô.
v Desenhar você na floresta com vários animais.
v Desenhar você e um animal que está em extinção.
v Desenhar você defendendo os animais dos caçadores
v Desenhar igual e diferente entre um meio de transporte e um meio de
comunicação. (discuta antes no tempo de objeto do dia).
v Desenhar você viajando de avião.
v Desenhar você e o papai passeando de navio.
v Desenhar em dois quadros: você e um amigo inventando um brinquedo.
v ETC.
v Desenhar igual e diferente entre um meio de transporte e um meio de
comunicação. (discuta antes no tempo de objeto do dia).
v Desenhar você viajando de avião.
v Desenhar você e o papai passeando de navio.
v Desenhar em dois quadros: você e um amigo inventando um brinquedo.
DRAMATIZAÇÃO
v
Dramatizar um passeio feito, a partir dos
preparativos.
v
Imitar os personagens da “estória” contada pela
pro.
v
Reproduzir ações realizadas no final de semana.
v
Dramatizar imitando o personagem da “estória”
que você mais gostou.
v
Imitar o caminhar de vários animais.
v
Imitar a pro contando “estória”.
v
Em dupla imitar os personagens da “estória”.
v
Cantar em dupla uma música com coreografia.
v
Imitar uma coreografia nova para uma música já
conhecida.
v
Dramatizar o final da “estória” imitando as
ações.
v
Imitar em dupla com o amigo o animal que você
mais gosta.
v
Brincar com um jogo que tenha duas regras.
v
Fazer através de mímicas, ações para os amigos
descobrirem.
v
Criar coreografia para uma música.
v
Reproduzir ações realizadas no final de semana.
v
Dramatizar imitando o personagem da “estória”
que você mais gostou.
v
Imitar o caminhar de vários animais.
v
Imitar a pro contando “estória”.
v
Em dupla imitar os personagens da “estória”.
v
Cantar em dupla uma música com coreografia.
v
Imitar uma coreografia nova para uma música já
conhecida.
v
Dramatizar o final da “estória” imitando as
ações.
v
Imitar em dupla com o amigo o animal que você
mais gosta.
v
Brincar com um jogo que tenha uma ou duas
regras.
v
Fazer através de mímicas, ações para os amigos
descobrirem.
v
Imitar em grupo: o papai, você a mamãe e os
amigos torcendo em um jogo.
v
Dramatizar em grupo a parte da “estória que
mais gostou”
v
ETC
MATEMÁTICA
LÓGICA / INFRALÓGICA
v Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu
cotidiano, como contagem, relações espaciais etc.
v
Explicação e/ou representação da posição de
pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas
brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerem essa ação.
v
Exploração e identificação de propriedades
geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de contornos, bi
dimensionalidade, tridimensionalidade, faces planas, lados retos, etc.
v
Representações bidimensionais e tridimensionais
de objetos.
v
Identificação de pontos de referências para
situar-se e deslocar-se no espaço.
v
Descrição e representação de pequenos percursos
e trajetos, observando pontos de referências.
v
Reconhecer e valorizar os números, as operações
numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas
necessárias no seu cotidiano.
v
Comunicar ideias matemáticas, hipóteses,
processos utilizados e resultados encontrados em situações problema, relativas
a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem
matemática.
v
Ter confiança em suas próprias estratégias e na
sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus
esquemas de assimilação (conhecimento prévio).
v
Utilização dos verbos, como esquema de
assimilação, direcionado ao raciocínio lógico dos problemas.
v
Utilização de noções simples de cálculo mental
como ferramenta para resolver problemas.
v
Utilização da contagem oral nas brincadeiras e
em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade.
v
Comunicação de quantidades, utilizando a
linguagem oral, a notação numérica e/ou registros convencionais.
v
Identificação de números nos diferentes
contextos em que se encontra.
v
Comparação de escritas numéricas identificando
algumas regularidades.
v
Trabalhar a noção de quantidades a partir da
correspondência termo a termo e dos conjuntos com duas mãos de elementos.
v
Trabalhar as construções no espaço, construções
superiores às representações no plano.
v
Trabalhar vizinhança a partir da identificação
e representação do próprio corpo no espaço... pessoas e objetos em relação ao
seu esquema corporal... pessoas e objetos em relação uns aos outros...
v
Distinguir elementos vizinhos situados
próximos; elementos vizinhos situados lado a lado.
v
Identificar as posições de objetos dentro de
uma ordem (linear, cíclica, inversa, circular).
v
Estabelecer noção de fechamento e envolvimento
trabalhando a confecção e reprodução de “nós”, situando elementos em relação ao
objeto: no interior, no exterior, na linha de fronteira.
v
Localizar no espaço pontos específicos e sua
continuidade.
v
Distinguir figuras fechadas de abertas, formas
retilíneas de curvilíneas, formas geométricas simples.
v
Introduzir conhecimento das tábuas de uma e
dupla entrada como esquemas de assimilação essenciais à aquisição da leitura.
v
Exploração de diferentes procedimentos para
comparar grandezas.
v
Introdução às noções de medida, peso, volume e
tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais.
v
Marcação do tempo por meio de calendários.
v
Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em
situações de interesses das crianças.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
v
Estabelecer aproximações a algumas noções
matemáticas presentes no seu cotidiano como as relações espaciais (posição de
objetos).
v
Reconhecimento das cores e suas nuances
relacionando-as aos alimentos.
v
Identificação de pontos de referência para
situar-se e deslocar-se no espaço.
v
Explicação e/ou representação da posição de
pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas
brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerem essa
ação.
v
Exploração e identificação de propriedades
geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de contornos.
v
Explicação e/ou representação da posição de
pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas
brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerem essa
ação.
v
Utilização dos verbos, como esquema de
assimilação, direcionado ao raciocínio lógico dos problemas. (Conforme
orientação dada nas reuniões).
v
Começar a estabelecer a noção de quantidade –
tem mais ou tem menos ligando a noção de número até 10, em correspondência com
os dedos das mãos. (uma mão, uma mão e um dedo, uma mão e dois dedos, até duas
mãos).
v
Começar a relacionar as quantidades dos dedos e
dos objetos concretos aos numerais.
v
Descrição e representação de pequenos percursos
e trajetos, observando pontos de referências.
v
Desenhar objetos a partir de diferentes ângulos
de visão ( de cima, de baixo, de lado) construir maquetes, painéis, etc.
v
Construção com areia, massa de modelar, argila,
pedras, folhas e pequenos troncos de árvores.
v
Promover contagem de forma diversificada com um
significado que se modifica conforme o contexto e a compreensão que desenvolvem
sobre o número.
v
Brincadeiras e cantigas que incluem diferentes
formas de contagem “a galinha do vizinho bota ovo amarelinho”, “um dois feijão
com arroz “...
v
Utilização da mão, dos dedos para trabalhar a
correspondência termo a termo e os conjuntos com até duas mãos (10) de
elementos.
v
Estimular a criatividade para o desenvolvimento
de atividades voltadas para a s construções no espaço utilizando sucatas,
argila, tintas, papéis, etc.
v
Atividades que envolvem noção de: perto de,
longe de, ao lado de.
v
Trabalhar todas as atividades que envolvem
noção de limites entre objetos.
v
Tábua de uma entrada – conforme orientação,
trabalhando tanto na horizontal como na vertical.
v
Tábua de dupla entrada – introduzindo com uma
“estorinha” conforme a orientação.
v
Tábuas de uma e duas entradas.
v
Revise a tábua de uma entrada, pois temos
muitos alunos novos, que certamente não viram em outra escola.
v
Conte a historia que dá origem as
tábuas.
v
Completar o quadro impresso da tábua de uma
entrada e colorir. (primeiro utilize o desenho para completar na horizontal,
depois trabalhe com a tábua na vertical).
v
Atividade xerocada da tábua de uma entrada.
v
Quando perceber que já completam com segurança
a tábua de uma entrada introduza a história que leva a de duas entradas,
(conforme orientação dada em reunião).
v
Com a tábua grande, feita em duplex e material
de contagem, trabalhe bastante na rodinha, na ação, o preenchimento desta
tábua.
v
Quando perceber que já compreenderam como
preenchê-la introduza a mesma em xérox para completarem com desenhos.
v Troque os desenhos da tábua de dupla entrada pelas vogais, crie conforme
orientação na capacitação o surgimento da palavra geradora e sua divisão em
famílias na tábua. (Se tiver duvida nos procure, é essencial que as primeiras
informações sejam feitas de forma bastante correta).
FORMAS GEOMÉTRICAS
Explorando
bastante a utilização das figuras geométricas em atividades como:
v
Colorir cada forma de uma cor e pedir que
colem, por exemplo, feijão no círculo. Milho no quadrado etc.
v
Fazer as formas em bingo. Este material não é
complicado de fazer. Pode ser rodado na Xerox, em cartelas com os desenhos das
formas (as crianças podem ajudar a recortar e colorir). Depois, pode-se fazer
um jogo de bingo coletivo no Recanto.
v
Desenhar as formas na areia, construir com
argila, massa de modelar etc.
v
Construir um boneco de formas, colando com
diferentes papéis e tecidos.
v
Introduzir o reconhecimento do triângulo,
levando-os a cobrirem o desenho contornando com os dedos, caminhando etc.
COLEÇÕES FIGURAIS
Pegar as fichas de leitura (alimentos, frutas,
transportes etc.). Dar cada coleção já separada e pedir que as crianças façam
de cada coleção dois conjuntos. Pode ser em grupo ou individual. Pode separar
as fichas junto com as crianças (cada um separando as duas coleções).
v
Pesquisar os objetos que se usa no café da
manhã, no banho, para dormir etc. Colar, desenhando os complementos (sala,
mesa, cama etc.).
v
Dividir a turma em grupos e cada grupo faz uma
colagem com um só tipo de material (um grupo cola só pano, outro só isopor,
outro papel etc.).
v
Recortar qualquer objeto nas revistas desde que
sejam todos da mesma cor.
v
Pedir à turma que separe determinado número de
conjuntos. Quando fizerem quatro, por exemplo, peça que reduzam para dois o
número de conjuntos.
v
Fazer dois conjuntos, cada um com uma mão de
elementos, desenhando.
CORES
v
Revisar as cores, anotando os alunos que ainda
têm alguma dificuldade.
v
Com objetos ou fichas diferentes agrupar as
iguais e as diferentes identificando-as por cores.
v
Trabalhe através de atividades experimentais a
mistura das cores primária para surgimento de novas cores consideradas
secundárias.
v
LÓGICA
v
Igual e diferente entre:
o
laranja X limão
o
maçã X pêra
o
banana X cenoura etc.
v
Trabalhar com dramatizações conceitos de:
o
maior X menor
o
ao lado de
o
grosso X fino
o
antes X depois
o
utilize também
dois ou mais objetos para buscar semelhanças e diferenças.
v
Localizar objetos:
o
dentro e fora do Recanto
o
dentro e fora da caixa, de um desenho feito no
chão, usando objetos, explorando também o conceito de fronteira.
v
Deve haver sempre uma preocupação em estar
trabalhando:
o
Encaixe.
o
Seriação.
o
Correspondência simples.
o
Reunião das partes para formar um todo.
o
Localização (espacial e temporal).
Lembre-se que todo processo lógico se
estabelece através da busca do igual e diferente e que as cores e as formas
geométricas são materiais riquíssimos para estabelecer o igual e o diferente.
MÚSICA
v Reconhecimento e utilização em contextos musicais das diferentes
características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves e agudos),
(curtos e longos) e timbre (características que distingue e personaliza cada
som).
v Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na
organização e realização de algumas produções musicais.
v Potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo.
v Potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
v
Observar que os gestos e o movimento corporal
estão intimamente ligados e conectados ao trabalho musical.
v
Reconhecimento e utilização em contextos
musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons.
v Comparar e estabelecer relações e principalmente lidar com estas
informações em contextos de realizações musicais.
v Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o
corpo, e materiais sonoros diversos.
v Propiciar atividades onde a criança perceba a diferença entre barulho e
música.
v Atrair a atenção da criança para objetos que produza sons como: guizos,
chocalhos, tambor e instrumentos musicais utilizados pelos índios.
v Dirigir a curiosidade das crianças para os diversos objetos sonoros que
existem ao seu redor e que usa frequentemente: a água da torneira, o prato e a
colher, a cadeira.
v Atividade de comando com música.
v Trabalhar com cantigas de roda.
v Ao som de músicas instrumentais, realizar movimentos
suaves; Fazer movimentos seguindo o ritmo de toques de tambor;
v Trabalhar com as crianças diferentes modalidades musicais
explorando movimentos variados.
v Entoar sons e canções em diferentes alturas;
v Sentadas em circulo uma criança caminha, pela parte externa da roda,
segurando uma bola. O educador segue o tempo da criança com um instrumento de
percussão e cantando.
v Quando para de cantar, a criança dá a bola à outra do círculo e senta
no lugar que esta deixa;
v Caminhar, batendo dois bastõezinhos. Ao ouvir o som do apito, bater no
chão com rapidez;
v Cantar uma canção escolhida, enquanto o educador permanece em pé, Parar
de cantar quando ele se senta;
v Fazer rolar uma bola pequena com a ponta do pé enquanto soa a melodia.
Pôr o pé sobre a bola toda vez que a melodia se interromper.
v Jogos musicais;
v Criação de pequenas canções;
v Solicitar que os alunos cantem a música que mais apreciam;
v A educadora canta uma música, escolhida de acordo com a idade da
criança, depois para e pede para a turma continuar a melodia.
v Ouvir músicas variadas, com ritmos variados; brincar de dança das
cadeiras com diferentes ritmos, a criança tem que seguir o ritmo musical;
v Dançar e cantar em dupla em sincronia com o colega;
v Brincar de mímica tendo como tema uma música;
v Dançar interpretando a letra de uma música.
v Construção de instrumentos musicais de sucatas com os educandos;
v O educador depois de ter trabalhado, separadamente, as construções dos
instrumentos poderá formar uma bandinha com as crianças;
v Utilizando garrafas cheias e vazias trabalhar a diferença de sons
produzidos por eles;
v Fazer uma comparação do som dos instrumentos feitos com materiais
recicláveis com o som dos instrumentos originais;
v Escutar obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas,
da produção musical brasileira e de outros povos e países.
v Apreciar músicas de repertórios variados (clássica, MPB, folclóricas,
etc.).
v Busca informações sobre as obras ouvidas e seus compositores
v O educador sempre que trabalhar uma música com os educandos deverá
comentar sobre o compositor e o que ele quis transmitir com a letra da mesma.
ARTES /SENSÓRIO MOTOR
v
Criação de desenhos, pinturas, colagens,
modelagens a partir do seu próprio
repertório e da utilização dos elementos da linguagem de Artes Visuais: ponto,
linha, cor, volume, espaço, textura, etc.
v
Exploração e utilização de alguns procedimentos
necessários para desenhar, pintar, modelar, etc.
v
Exploração e aprofundamento das possibilidades
oferecidas aos diversos materiais, instrumentos e suporte necessário para fazer
artístico.
v
Exploração dos espaços bidimensionais e
tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.
v
Organização e cuidado com os materiais no
espaço físico da sala.
v
Respeito e cuidados como os objetos produzidos
individualmente e em grupo.
v
Valorização de suas próprias produções, das de
outras crianças e da produção de artes em geral.
v
Estimulação e desenvolvimento da inteligência
prática (sensório motora) através das mais variadas construções com sucatas.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
v
Possibilidades de contato, uso e exploração de
materiais como caixinhas, latinhas, diferentes papéis, papelões, copos
plásticos, embalagens de produtos, pedaços de pano, etc.
v
Utilizar papéis que já contenha um risco ou um
recorte, parte de uma figura para e a criança desenhe a partir disso.
v
Criação de desenhos, pinturas, colagens,
modelagens a partir do próprio seu corpo em confronto com o = (igual) e = (diferente) com o do índio.
v Exploração e manipulação de materiais como lápis, lápis cera, e de
variados suportes gráficos como jornal, papelão, parede, chão, caixas, etc..
v Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando
à produção de marcas gráficas.
v Construções simples com sucatas e os mais variados materiais, ligadas
ao tema.
v
Quebra-cabeça.
v Desenhar livremente sem a intervenção direta do professor;
v Pintar um lado da folha de jornal com tinta guache e dobrar, para ver o
que acontece;
v Usar a técnica da pintura a sopro – guache no papel, em cores variadas,
ir soprando e formando o desenho. Perguntar as crianças: Como e por que isso
acontece?
v Propor as crianças que façam desenhos a partir da observação das mais
diversas situações, cenas, pessoas e objetos;
v Oferecer diversas atividades simultâneas, como desenhar, pintar,
modelar e fazer construções e colagens para que as crianças possam fazer suas
escolhas;
v Desenhar auto-retrato;
v Rasgar ou dobrar papéis com texturas variadas.
v Passear pelos espaços da Unidade Escolar procurando objetos de cores e
formas variadas e texturas do ambiente;
v Trabalhar com barro, levando as
crianças a perceberem sua textura, cheiro, cor, temperatura, criando formas e
figuras, que depois de secas podem ser pintadas com tinta guache e envernizada
com cola plástica.
v Montagem de painéis que contenham
ampliações dos desenhos de figuras humanas elaborados pelas crianças do grupo;
v Ornamentar um bolo de aniversário ou
uma mesa de festa;
v Ilustrar um livro.
v Exploração de diversos materiais
(massa, tinta, argila, giz, areia, plástico, sementes, sucatas, etc.);
v Brincar de desenhar numa caixa de areia
grande;
v Trabalhar com “óculos” feitos de cartolina e papel celofane coloridos,
para que notem que as cores se alteram, quando vistas de “óculos”. “Lentes”
azuis para olhar objetos amarelos fazem com que se tornem verdes.
v Fazer maquetes de cidades ou brinquedos que envolvem a composição de
volumes, proporcionalidades, equilíbrios, etc.
v Conversa informal, nas rodas interativas, sobre a organização e cuidado
que elas devem ter em relação aos materiais e espaço físico da sala;
v Estabelecer combinados com as crianças, expondo-os na sala de aula;
v Guardar e organizar a sala.
v Conversa informal, nas rodas interativas, sobre o respeito e cuidado
que elas devem ter em relação aos objetos produzidos;
v Estabelecer combinados com as crianças, expondo-os na sala de aula.
v Exposição dos trabalhos das crianças na sala de aula e em área externa
da escola;
v Organizar uma exposição aberta à comunidade sobre algo que esteja sendo
trabalhado;
v Decoração de festas (juninas, natalinas, aniversários, etc.) utilizando
as próprias produções das crianças.
v Entrar em contato com diversas produções artísticas para que as
crianças possam diferenciá-las;
v Criar com as crianças um álbum de fotografias, um álbum de desenhos,
etc. para apreciação;
v Apresentar as crianças diversas esculturas.
v Elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o
interesse das crianças, como: “O que você mais gostou? “Como o artista consegue
estas cores”?“ Que instrumentos e meios ele usou? O que você acha que foi mais
difícil para ele fazer?
v Criar espaços para a construção de uma observação mais apurada,
instigando a descrição daquilo que está sendo observado;
v Permitir que as crianças falem sobre suas criações e escutem as
observações dos colegas sobre os seus trabalhos.
v Comentar sobre os resultados dos trabalhos.
v Observação de figuras humanas nas imagens da arte;
v Observação de corpos em movimento pesquisados em revistas, em vídeos,
em fotos;
RECURSOS
v
“Estórias diversas”
v
Pesquisas
v
Receitas
v
Desenhos
v
Gravuras
v
Objetos plásticos representando animais e
plantas utilizados na nossa alimentação.
v
Jogos
v
Trabalhos de arte
v
Murais
v
Material de contagem
v
Dramatização
v
Canções
v
Quadrinhas
v
Poemas
v
Murais
v
Desafios
v
Trabalhos artesanais de artes.
v
Construções sensório-motoras.
v
Trabalhos com jornais e revistas.
v
Musicas ligada aos temas do projeto.
v
Confecção de máscaras
v
Expressão Corporal
v
Confecção de uma maquete ligada a tema estudado
v
Elaborar com as crianças os combinados, para
serem afixados no mural da sala.
v
Pesquisas.
v
Confecção de murais.
v
Entrevistas
v
Montagem de álbuns.
v
Pesquisa de preços (mais caro x mais barato)
v
Confecção de aparelhos de comunicação com
sucatas.
v
Conversas informais sobre os temas. Exposição
dos trabalhos construídos com sucatas.
v
Quebra cabeças, confecção de jogos.
v Lembrancinhas.
amei
ResponderExcluirAmeeeiii!!!
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