Mudança de conceitos
A postura do professor também muda. Se na tradicional o papel era pedir a cópia, e na renovada, abrir espaço para o desenho livre, agora é fundamental garantir que a turma aprenda sobre o desenho e também tenha espaço para escolher o que fazer. O principal ensinamento é que devemos ter uma visão mais ampla do que é arte visual, para além de telas e desenhos no papel. Fotos, outdoors, esculturas, instalações, objetos do cotidiano e histórias em quadrinho são parte da cultura visual e merecem ser trabalhados em sala. Você pode ainda levar rótulos de embalagens, chamar a atenção para a marca das roupas, dos tênis e das mochilas e montar um espaço para gibis, revistas e catálogos. Fora dos muros escolares, uma boa pedida é ver o estilo de numeração das casas.
Outra reorientação conceitual se dá na forma de apresentar os artistas. Ao falar de Alfredo Volpi, por exemplo, é mais importante ater-se à exploração da imagem, mergulhar em suas formas e cores e passar informações relevantes, como a de que ele foi um pintor de paredes. Só fazer com que a meninada reproduza suas telas cheias de bandeirinhas não acrescenta nada à aprendizagem.
A postura do professor também muda. Se na tradicional o papel era pedir a cópia, e na renovada, abrir espaço para o desenho livre, agora é fundamental garantir que a turma aprenda sobre o desenho e também tenha espaço para escolher o que fazer. O principal ensinamento é que devemos ter uma visão mais ampla do que é arte visual, para além de telas e desenhos no papel. Fotos, outdoors, esculturas, instalações, objetos do cotidiano e histórias em quadrinho são parte da cultura visual e merecem ser trabalhados em sala. Você pode ainda levar rótulos de embalagens, chamar a atenção para a marca das roupas, dos tênis e das mochilas e montar um espaço para gibis, revistas e catálogos. Fora dos muros escolares, uma boa pedida é ver o estilo de numeração das casas.
Outra reorientação conceitual se dá na forma de apresentar os artistas. Ao falar de Alfredo Volpi, por exemplo, é mais importante ater-se à exploração da imagem, mergulhar em suas formas e cores e passar informações relevantes, como a de que ele foi um pintor de paredes. Só fazer com que a meninada reproduza suas telas cheias de bandeirinhas não acrescenta nada à aprendizagem.
Com a mão na massa
Fátima Tosca recebe crianças em seu ateliê: a visita permitiu ver como a artista trabalha e inspirar-se em sua obra. Fotos: Leo Drumond
Para criar um ambiente tranqüilo e relaxado, ela deixou todos observarem os quadros e fazerem comentários com os colegas. Na seqüência, Fátima mostrou como misturar as cores e explicou brevemente suas técnicas de pintura. Depois, os pequenos tiveram a oportunidade de fazer os próprios trabalhos em tela, junto com a artista. O momento mais divertido da visita foi o Jogo dos Títulos. Fátima contou como costuma dar nome às obras e a imaginação da meninada rolou solta. "A produção de uma das crianças acabou batizada de A Árvore Torta Que Cresceu Demais." E Isadora adorou receber os colegas em casa. "Eles gostaram dos quadros da minha mãe e a gente pôde pintar também."
fonte:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/importancia-desenho-pre-escola-educacao-infantil-desenvolvimento-541441.shtml?page=3
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